ASSOCIAÇÃO ENTRE APOIO SOCIAL E SÍNDROME DA FRAGILIDADE EM IDOSOS RESIDENTES NA COMUNIDADE
Envelhecimento; idoso fragilizado; apoio social
Introdução: A fragilidade em idosos é definida como uma síndrome clínica, com declínio cumulativo nas reservas fisiológicas. Embora haja um entendimento sobre sua associação ao maior risco de ocorrência de desfechos clínicos adversos, ainda não se sabe se essa síndrome pode ser agravada devido à ruptura de laços sociais. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar a associação entre o apoio social e a Síndrome da Fragilidade em idosos residentes na comunidade. Materiais e métodos: Estudo observacional analítico de caráter transversal, com uma amostra de 300 idosos, com 65 anos ou mais, residentes do município de Natal-RN. Foram coletadas informações sobre os dados sociodemográficos, econômicos e de saúde física. O apoio social foi avaliado através do Mapa Mínimo de Relações do Idoso (MMRI) e instrumento proposto pelo estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE). A fragilidade foi avaliada através dos seguintes critérios: perda de peso não intencional, fraqueza, baixo nível de atividade física, exaustão e lentidão. Foram realizadas análises descritivas dos dados. Resultados: A média de idade foi de 74,3 anos (DP ± 6,9 anos), 24,0% da amostra eram frágeis, 28,7% apresentaram baixa freqüência de contatos e 33,7% foram considerados com baixa diversidade de contatos. O tamanho da rede social foi considerado pequeno para as diversas modalidades de apoio: visita (48,0%); companhia (51,7%); tarefas domésticas (82,3%); cuidado pessoal (68,0%); e ajuda financeira (85,7%). Observou-se que os membros da família foram os grandes provedores de ajuda, com destaque para os filhos (72,0%), esposo (a) (42,7%), netos (35,3%) e irmãos (17,7%).