PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: MAGNO JACKSON MORENO DE ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: MAGNO JACKSON MORENO DE ALMEIDA

DATA: 19/10/2010

HORA: 08:30

LOCAL: PPGFIS

TÍTULO:

 

VELOCIDADE DA MARCHA COMO PREDITOR DE FRAGILIDADE EM UMA AMOSTRA POPULACIONAL DE IDOSOS BRASILEIROS


PALAVRAS-CHAVES:

 

envelhecimento, idoso frágil, sensibilidade, especificidade.


PÁGINAS: 79

GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde

ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional

RESUMO:

A velocidade da marcha vem sendo descrita como um indicador preditivo de importantes desfechos adversos em populações idosas. Entre os critérios para a avaliação de fragilidade, a velocidade da marcha tem sido apontada como o preditor de fragilidade mais confiável, prático e de baixo custo.  Objetivo: este estudo avalia a capacidade de discriminação da velocidade da marcha na determinação da presença de fragilidade em uma amostra populacional de idosos comunitários brasileiros. Método: foi realizado um estudo observacional analítico de caráter transversal com uma amostra populacional de 391 idosos comunitários com idade de 65 anos ou mais, de ambos os sexos, da cidade de Santa Cruz-RN. Foi utilizado um questionário multidimensional contendo informações sócio-demográficas e relativas à saúde física e mental. Para avaliação da síndrome de fragilidade, foram considerados: a perda de peso não intencional, fraqueza muscular, auto-relato de exaustão, lentidão na marcha e baixo nível de atividades físicas. O tempo de marcha foi avaliado a partir do desempenho ao andar uma distância de 8,6 metros livres, excluindo 2 metros para a aceleração e 2 metros para a desaceleração, sendo o tempo final cronometrado para os 4,6m. Foram calculadas a sensibilidade e a especificidade do teste de velocidade da marcha em diferentes pontos de corte do tempo de execução do teste, a partir dos quais foi construída a curva ROC como uma medida de valor preditivo do teste para identificar idosos frágeis. Resultados: A prevalência da fragilidade no município de Santa Cruz\RN, foi de 17.1%. A acurácia da velocidade da marcha ficou em 71% com um ponto de corte de 0,91m/s. Em relação ao sexo, as mulheres apresentaram uma acurácia de 80% com um ponto de corte de 0,77m/s, e os homens uma acurácia de 86% onde o ponto de corte ficou em 0,82m/s (p<0,0001). Conclusão: nossos achados possuem relevância clínica ao consideramos que, a detecção da presença de fragilidade através do teste de velocidade da marcha pode ser observada em homens e mulheres idosos através de um exame simples, barato e eficiente.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1460020 - ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
Externo à Instituição - MARIA DAS GRAÇAS RODRIGUES DE ARAÚJO - UFPE
Presidente - 350635 - TANIA FERNANDES CAMPOS
Notícia cadastrada em: 14/10/2010 13:44
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