Percepção subjetiva de esforço no controle de carga de exercícios resistidos durante a reabilitação de disfunções do joelho
Percepção subjetiva de esforço, intensidade, exercício resistido, reabilitação, ligamento cruzado anterior, osteoartrite de joelho
A ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) e a osteoartrite do joelho (OAJ) são as desordens musculoesqueléticas mais prevalentes do joelho. A reabilitação com treinamento de resistência progressivo é recomendada para ambos os distúrbios. A avaliação do esforço percebido (RPE) é amplamente utilizada para prescrever, monitorar e controlar a carga de exercício. No entanto, a falta de descrição metodológica detalhada e a variabilidade no uso do PSE podem dificultar sua validade. Esta revisão de escopo resume os aspectos metodológicos do uso do EPR em exercícios resistidos durante a reconstrução do LCA e reabilitação do KOA. Esta revisão de escopo foi desenvolvida seguindo o Joanna Briggs Institute e a extensão Preferred Reporting Items for Systematic Reviews e Meta-Análises Statement para Scoping Reviews. A busca foi realizada nas bases de dados Medline/PubMed, Embase, CINAHL, PEDro, Central e SPORTDiscus. Os termos “reabilitação do ligamento cruzado anterior”, “osteoartrite do joelho” e “exercício resistido” e seus sinônimos serão utilizados isoladamente e combinados (operadores booleanos AND/OR/NOT). Dois revisores conduziram de forma independente a triagem de títulos e resumos e avaliaram textos completos de artigos potencialmente elegíveis. Os dados relacionados ao desenho do estudo, amostra, características da intervenção e resultados do RPE foram extraídos, resumidos e analisados qualitativamente. Os aspectos metodológicos como “tipo de escala”, “termos” e a “intensidade do exercício” são frequentemente reportados (75%-87% dos estudos). Entretanto, “familiarização”, “ancoragem”, “instruções”, “paradigma estimativa x produção”, “PSE local x global” e o “momento de registro” são pouco descritos (máximo de 22% dos estudos). A descrição do uso da PSE nos estudos de reabilitação de LCA-R e OAJ é pobre. Os aspectos metodológicos deveriam ser melhor reportados para garantir uma padronização, melhorar a validade da escala e permitir a reprodução do estudo.