EFEITOS IMEDIATOS DO TREINO DE MARCHA LATERAL NA ESTEIRA EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON: ESTUDO RANDOMIZADO CONTROLADO
Doença de Parkinson, Marcha, Treinamento em Esteira, Marcha Lateral
Introdução: O treino de marcha lateral parece ser uma estratégia promissora para a melhora do desempenho da marcha, mobilidade e equilíbrio em indivíduos com doença de Parkinson (DP), todavia não há evidências dos efeitos isolados deste tipo de treino na população em questão.
Objetivos: Propor um protocolo de treino de marcha lateral na esteira (TMLE) e verificar os efeitos imediatos deste tipo de treino em indivíduos com DP.
Métodos: Trata-se de um estudo de caráter experimental do tipo ensaio clínico randomizado controlado, que será realizado no Laboratório de Intervenção e Análise do Movimento (LIAM) do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Inicialmente será realizada uma primeira etapa de avaliação que incluirá a coleta de informações sócio demográficas, antropométricas e clínicas, como também avaliação do nível de incapacidade física, capacidade de deambulação, estado cognitivo, estado motor e funcional, mobilidade e estabilidade postural, qualidade de vida e análise cinemática da marcha. Após a primeira etapa de avaliação os indivíduos serão aleatoriamente distribuídos em 2 grupos: grupo controle (GC) e grupo experimental (GE). Uma sessão única de treinamento será realizada no dia seguinte à avaliação inicial, que consistirá em 20 minutos de treino de marcha para frente na esteira (TMFE) no GC e 20 minutos de treino de marcha lateral na esteira (TMLE) no GE. Ao término da sessão de treinamento, os participantes serão submetidos a reavaliações por meio dos instrumentos de avaliação da mobilidade e estabilidade postural e análise cinemática da marcha. As reavaliações ocorrerão 15 minutos, 1 dia e 7 dias após a sessão única de treinamento.
Resultados esperados: Espera-se que as respostas advindas do TMLE sejam benéficas para a melhoria dos déficits da marcha observados em indivíduos com DP e, consequentemente, aumento dos níveis de independência, redução da ocorrência de quedas e melhora da qualidade de vida destas pessoas