PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: JEAN ARTUR MENDONÇA BARBOZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JEAN ARTUR MENDONÇA BARBOZA
DATA : 14/03/2019
HORA: 09:00
LOCAL: departamento de fisioterapia
TÍTULO:

Análise termográfica do dano muscular induzido de alto e baixo volume nos flexores de cotovelo em indivíduos fisicamente ativos


PALAVRAS-CHAVES:

Termografia; Exercício; Dinamômetro de força muscular; Creatina quinase; Dor muscular


PÁGINAS: 80
RESUMO:

Introdução: O dano muscular induzido por exercício (DMIE) ocorre normalmente com a prática não habitual do exercício físico, sendo sua magnitude diretamente relacionada ao tipo, intensidade, modo ou duração do exercício. A avaliação do DMIE por métodos indiretos tem sido cada vez mais utilizada e mais recentemente, a termografia por infravermelho tem sido usada como mais um instrumento para mensurar o dano muscular, no entanto não se sabe o comportamento fisiológico da temperatura superficial diante de diferentes DMIE. Objetivo: Avaliar o comportamento fisiológico da temperatura superficial da pele após dano muscular induzido de alto e baixo volume nos flexores de cotovelo, analisando se existe diferença entre diferentes magnitudes de dano e se a temperatura se relaciona com os principais marcadores indiretos. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal curto, em que foram analisados: trinta homens saudáveis, ativos e que não realizavam qualquer treinamento de força e/ou endurance, os quais foram distribuídos aleatoriamente para o grupo baixo (gBV) e grupo alto volume (gAV). Os sujeitos foram avaliados quanto a temperatura superficial da pele (termografia), indicadores clínicos (percepção subjetiva da dor, amplitude de movimento, percepção subjetiva de esforço), indicadores bioquímicos (concentração sanguínea de CK), e neuromusculares por meio de variável isométrica (pico de torque). As avaliações ocorreram 48 horas pré-protocolo, imediatamente antes e após, além de 30 minutos, 24, 48 e 72 horas após o protocolo de DMIE. O grupo gBV realizou 10 contrações excêntricas de flexores de cotovelo, no dinamômetro isocinético com a velocidade angular de 60°/s em uma amplitude de movimento de flexão/extensão de cotovelo de 120° e o gAV realizou o mesmo exercício, porém com 30 contrações excêntricas. Os dados foram analisados através do software estatístico SPSS 20.0 atribuindo-se o nível de significância de 5%.  Resultados: Houve aumento de temperatura no momento imediatamente após o estímulo em ambos os grupos (p<0,05), porém retornando após 30 minutos e sem diferenças entre eles (p>0,05). Em relação aos marcadores (Pico de torque, Dor, CK, ADM, Limiar de dor à pressão e Circunferência), todos apresentaram mudança ao longo do tempo, havendo diferença entre os grupos em alguns momentos avaliados. Não houve correlação da temperatura com os principais marcadores indiretos de dano muscular (Pico Torque, Dor e CK) (p>0,05). Conclusão: A temperatura superficial da pele aumenta, apenas, no momento imediatamente após o estímulo, sem diferenças entre magnitudes de dano muscular e não apresenta relação com os principais marcadores indiretos do dano muscular. Portanto, a temperatura superficial da pele não pode ser considerada um marcador indireto para avaliar o dano muscular.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DANILO ARAÚJO FERNANDES - UFPA
Externo ao Programa - 2682821 - EDUARDO CALDAS COSTA
Presidente - 2566849 - WOUBER HÉRICKSON DE BRITO VIEIRA
Notícia cadastrada em: 28/02/2019 15:28
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