PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: IVANIZIA SOARES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : IVANIZIA SOARES DA SILVA
DATA : 29/03/2017
HORA: 15:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPTO DE FISIOTERAPIA
TÍTULO:

INTENSIDADE, ESPECIFICIDADE E REVERSIBILIDADE DO TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO EM ASMÁTICOS – ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO


PALAVRAS-CHAVES:

músculos respiratórios, exercício, qualidade de vida, tolerância ao exercício.


PÁGINAS: 174
RESUMO:
Resumo: Introdução: É importante identificar tratamentos de baixo custo que auxiliem a melhora da qualidade de vida e do controle da asma destes indivíduos. O treinamento muscular inspiratório (TMI) pode ser uma boa alternativa para complementar a tradicional terapia medicamentosa. Estudos prévios mostraram um aumento significativo da força dos músculos inspiratórios, além da redução da percepção de dispneia e do consumo de β2 agonista. Para que tais ganhos ocorram, a prescrição do TMI deve considerar os princípios do treinamento, incluindo os princípios básicos de sobrecarga, especificidade e reversibilidade. Objetivo: Investigar os princípios de sobrecarga, especificidade e reversibilidade do TMI sobre a força dos músculos respiratórios, controle da asma, qualidade de vida, nível de dispneia, capacidade funcional, eletromiografia dos músculos inspiratórios e função pulmonar em asmáticos. Métodos: Trata-se de ensaio clínico randomizado, duplo-cego. A amostra foi composta por 29 indivíduos asmáticos divididos em dois grupos: 14 participantes do grupo com carga leve (C15%) e 15 no grupo de treinamento com carga moderada (C50%). O TMI foi realizado 5 dias por semana, durante 6 semanas, com aparelho POWERbreathe®. As sessões consistiram de 30 repetições duas vezes por dia. Os indivíduos do G15% treinaram com carga de 15% da pressão inspiratória máxima (PImáx), enquanto o G50% treinou com 50% da PImáx. Inicialmente, os participantes foram submetidos a avaliações da função pulmonar. Em seguida, foram aplicados o Asthma Quality of Life Questionnaire (AQLQ) e Asthma Control Questionnaire (ACQ). A eletromiografia de superfície dos músculos inspiratórios foi registrada durante respiração tranquila em repouso e durante inspirações profundas. A força muscular respiratória foi obtida pela PImáx e pela pressão expiratória máxima (PEmáx). Por fim, a escala de Borg CR10 e a distância percorrida no teste da caminhada de seis minutos (DP6) foram utilizadas para avaliar o nível de dispneia e a capacidade funcional, respectivamente. As avaliações foram realizadas no início do estudo, após 6 semanas de treinamento e seis semanas após a cessação do treinamento. Paralelamente ao estudo experimental, foi desenvolvida uma revisão sistemática em parceria com a Colaboração Cochrane sobre treinamento muscular respiratório (TMR) em pessoas com doenças neuromusculares. Resultados: A PImáx aumentou cerca de 20 cmH2O (24%) no grupo C15%, enquanto o grupo C50% apresentou um ganho de

aproximadamente 33 cmH2O (35%). Além disso, o grupo C50% mostrou um incremento na PEmáx de 10 cmH2O (10%) e no grupo C15%, houve uma melhora de 8,1 cmH2O (9%) após o treinamento. Ambas as intensidades de treinamento promoveram uma melhora clinicamente relevante na qualidade de vida. Essa melhoria foi observada nos domínios limitação de atividade e função emocional no grupo C15% e em todos os domínios do AQLQ no grupo C50%. O treinamento com carga moderada reduziu ainda o nível de dispneia. Foram observadas pequenas mudanças após o treinamento no controle da asma, capacidade funcional e função pulmonar, após o TMI. Na revisão sistemática, foram incluídos 7 estudos, envolvendo 151 participantes com DNM. No entanto, os estudos incluídos na meta-análise não conseguiram demonstrar um aumento da FMR após treinamento. Os estudos incluídos nesta revisão não avaliaram o número de hospitalizações não programadas para exacerbações agudas de insuficiência respiratória crônica ou outros eventos adversos relacionados com TMR. Conclusões: Em indivíduos com asma, o TMI com cargas leve e moderada aumenta a força dos músculos respiratórios e melhora a qualidade de vida. Além disso, o treinamento com carga moderada reduz o nível de dispneia. A revisão sistemática concluiu que nas pessoas com doenças neuromusculares, há muito baixa qualidade de evidência que o treinamento muscular respiratório melhora força muscular respiratória e qualidade de vida.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA - UFPI
Externo à Instituição - BRENDA NAZARÉ GOMES ANDRIOLO - UEPA
Interno - 1081828 - CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
Presidente - 350636 - GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
Interno - 2291421 - KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
Notícia cadastrada em: 14/03/2017 14:56
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