FATIGABILIDADE PÓS-EXERCÍCIO ISOCINÉTICO NA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
DPOC; Isocinético; Fadiga Muscular.
Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) produz consequências sistêmicas significativas, como a disfunção muscular esquelética, a qual predispõe a fadiga precoce. Essa fadiga muscular pode ser um dos principais motivos pela a incapacidade nos pacientes com DPOC, diminuindo o desempenho nas atividades de vida diária, no trabalho e na qualidade de vida relacionada à saúde. Objetivo: Analisar a fatigabilidade muscular periférica em pacientes com DPOC e compará-la à indivíduos saudáveis após exercício isocinético; bem como verificar as alterações de biomarcadores sistêmicos para fadiga muscular na mesma população. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, analítico e transversal, no qual foram incluídos sujeitos de ambos os sexos, com idade entre 45 e 80 anos diagnosticados com DPOC e indivíduos saudáveis de mesma faixa etária. A pesquisa foi desenvolvida em dois dias. No primeiro dia avaliou-se o desempenho isocinético do quadríceps femoral, bem como ísquiostibiais (pico de torque, trabalho, potência e índice de fadiga). Ainda no primeiro dia foi realizado a dosagem dos biomarcadores sanguíneos (níveis de creatina kinase-CK, enzima lactato desidrogenase e lactato), basal e após o exercício isocinético, bem como a análise subjetiva da dor (Escala visual analógica - EVA), percepção subjetiva de esforço para dispneia e para os membros inferiores (Escala de BORG modificada) e fadiga (Escala de fadigabilidade). No segundo dia, após 24 horas da avaliação inicial, foram reavaliados os biomarcadores sanguíneos, a EVA, as escalas de BORG e fadiga. Análise estatística: Os dados foram expressos por meio de medidas de tendência central e dispersão analisada no pacote estatístico SPSS 20.0. Resultados esperados: Os resultados desse estudo ajudarão a compreender o comportamento dos biomarcadores sistêmicos para fadiga muscular dos pacientes com DPOC em relação ao público saudável. Espera-se ainda aperfeiçoar o manejo de pacientes com DPOC, melhorando assim, sua qualidade de vida.