PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de QUALIFICAÇÃO: IVANÍZIA SOARES DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : IVANÍZIA SOARES DA SILVA
DATA : 26/11/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Fisioterapia
TÍTULO:

INTENSIDADE, ESPECIFICIDADE E REVERSIBILIDADE DO TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO EM ASMÁTICOS – ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO E RANDOMIZADO


PALAVRAS-CHAVES:

asma, músculos respiratórios, treinamento de resistência, tolerância ao exercício, qualidade de vida, eletromiografia.


PÁGINAS: 63
RESUMO:

Introdução: Os músculos respiratórios respondem ao treinamento da mesma forma que qualquer músculo do aparelho locomotor. As adaptações musculares decorrentes do treinamento muscular inspiratório (TMI) seguem os princípios do treinamento físico. Objetivo: Investigar os princípios de intensidade, especificidade e reversibilidade de um programa de TMI em asmáticos. Métodos: Trata-se de um estudo experimental, randomizado, controlado, duplo-cego. Os participantes inicialmente foram divididos em: grupo com carga de treinamento de 15% da pressão inspiratória máxima (PImáx) (CT15%) e grupo com carga de treinamento de 50% da PImáx (CT50%). Os participantes foram submetidos a avaliações da função pulmonar (incluindo volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), capacidade vital forçada (CVF) e relação VEF1/CVF), PImáx, pressão expiratória máxima (PEmáx), capacidade funcional, qualidade de vida relacionada à saúde através do Asthma Quality of Life Questionnaire (AQLQ), controle da asma pelo Asthma Control Questionnaire (ACQ) e atividade elétrica dos músculos inspiratórios (esternocleidomastóideo e diafragma) pela eletromiografia (EMG) de superfície. O TMI foi realizado com frequência de 5 dias por semana, durante 6 semanas, consistindo de 30 inspirações duas vezes por dia. Ao término das 6 semanas de treinamento, os participantes foram reavaliados. Resultados: Até o momento foram incluídos 20 participantes, dos quais três foram excluídos. Ambos os grupos aumentaram significativamente a força muscular inspiratória em cerca de 18.00 cmH2O para o grupo CT15% e 25.00 cmH2O para o CT50%, sem diferença entre eles (p = 0.464). Não houve efeito do TMI sobre a PEmáx. Quanto à função pulmonar, não houve alteração em nenhum dos parâmetros avaliados no grupo CT50%, entretanto houve piora na relação no grupo CT15% (-0.04 ± 0.05, p = 0.039). Na comparação entre os grupos, o grupo CT50% apresentou melhores resultados para os parâmetros VEF1 % do predito (-4.11 ± 8.75 versus 3.83 ± 5.00 %, p = 0.022) e a relação VEF1/CVF % do predito (-7.89 ± 6.23 versus 0.02 ± 0.04 %, p = 0.025) e valores absolutos (-0.04 ± 0.05 versus 2.00 ± 4.51, p = 0.005). Foi encontrado ainda uma melhora de um (limitação de atividades) dos quatro domínios do AQLQ no grupo CT50% após o treinamento (5.91 ± 0.90 para 0.58 ± 0.41, p = 0.022). O treinamento não foi capaz de melhorar a capacidade funcional ou controle da asma com base nos dados preliminares.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA - UFPI
Interno - 1081828 - CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
Presidente - 350636 - GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
Notícia cadastrada em: 26/10/2016 13:45
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