PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: DAYANNA DA SILVA PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DAYANNA DA SILVA PEREIRA
DATA : 28/07/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Fisioterapia
TÍTULO:

RELAÇÃO ENTRE DOR E DESEMPENHO FÍSICO DE IDOSOS RESIDENTES
EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA.


PALAVRAS-CHAVES:

dor; desempenho funcional; envelhecimento.


PÁGINAS: 92
RESUMO:

INTRODUÇÃO: A dor tem consequências funcionais, cognitivas,
emocionais e sociais significativas na vida de um indivíduo. A
incapacidade resultante da dor é multideterminada, e é ainda um
desafio elucidar quais os mecanismos envolvidos nesta repercussão na
vida dos idosos. A manutenção da capacidade funcional é importante
fator para a independência e qualidade de vida dos idosos,
particularmente para os que vivem em instituições de longa
permanência (ILPI). OBJETIVO: Avaliar a relação entre a dor e o
desempenho físico em idosos residentes em ILPI. METODOLOGIA: Foi
realizado um estudo transversal, com 133 idosos residentes em ILPI, no
Estado da Paraíba. Dentre os instrumentos utilizados destacam-se o
Geriatric Pain Measure (GPM) para avaliação da dor e a _Short Physical
Performance Balance_ (SPPB) para a avaliação do desempenho físico. Na
análise estatística, com o programa estatístico SPSS 20.0, foram
utilizadas medidas de distribuição. O teste t, ANOVA e o teste de
correlação de Pearson foram utilizados na análise bivariada. Por fim,
na análise multivariada, foi aplicada análise de regressão linear
múltipla. Em toda análise estatística foi considerado um intervalo de
confiança (IC) de 95% e um p < 0,05. RESULTADOS: A amostra
caracterizou-se pelo predomínio do sexo feminino (65,4%), de solteiros
(43,2%) e de baixa escolaridade (59,2%). A média de idade foi 78,8
(±7,62) anos e de institucionalização foi 3,80 (±3,49) anos. A dor
foi referida por 57,5% dos idosos, sendo 48% com dor crônica e 13,4%
com dor aguda. Na avaliação através do GPM ajustado, a média de
pontuação foi de 29,44 (±28,62) pontos. A intensidade da dor da
maioria dos idosos com dor em geral e dor crônica foi moderada (60,6% e
69,5%) e entre os idosos com dor aguda foi leve (52,9%). O desempenho
físico mostrou-se significativamente menor nos idosos acima de 80 anos
e nas mulheres, já os idosos com uma autopercepção positiva da saúde
tiveram melhores resultados nessa avaliação. Ao correlacionar os
resultados obtidos na GPM com a avaliação funcional foi verificado que
apenas o escore de equilíbrio não se correlacionou com a avaliação
da dor pela GPM (r=-0,110; p=0,22). Na análise multivariada, foi
verificado que a dor aguda afetou negativamente os resultados do
desempenho nos testes velocidade da marcha (ß=-0,23; p=0,03) e levantar
da cadeira (ß=3,7; p=0,04) e no escore total da SPPB (ß=-1,9; p=0,01),
não se relacionando significativamente com o desempenho do equilíbrio
dos idosos (ß=-0,23; p=0,53). A dor crônica não apareceu como fator
limitante no desempenho dos idosos nesta análise. CONCLUSÃO: A dor
aguda exerceu impacto de forma independente no desempenho funcional de
idosos, principalmente nas atividades dinâmicas (marcha e
sentar-levantar).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1460020 - ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
Interno - 350637 - RICARDO OLIVEIRA GUERRA
Externo à Instituição - ALINE DO NASCIMENTO FALCAO FREIRE MONTE - Estácio
Notícia cadastrada em: 25/07/2016 07:35
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