COMPRIMENTO DE TELÔMERO E CURSO DE VIDA: RELAÇÕES COM FUNÇÃO FÍSICA, MARCADORES INFLAMATÓRIOS E CONDIÇÕES DE SAÚDE EM IDOSAS DA COMUNIDADE
telômero; envelhecimento; curso de vida; velocidade da marcha.
Introdução: o comprimento do telômero (TL) tem sido apontado como um possível biomarcardor do envelhecimento celular e estudos tem evidenciado sua associação com adversidades ao longo do curso da vida, doenças cardiovasculares, câncer, acidente vascular cerebral, obesidade, depressão e menor desempenho em testes de função física. O encurtamento acelerado do TL pode ser uma resposta ao estresse, entretanto é desconhecida a relação entre TL e adversidades na infância, condições crônicas, hábitos de vida, e função física em idosas que vivem na região Nordeste do Brasil. Objetivos: explorar evidências sobre associações entre estresse crônico durante o curso de vida e comprimento de TL por meio de revisão sistemática; analisar possíveis associações entre comprimento de TL e adversidades na infância, condições crônicas, hábitos de vida, marcadores inflamatórios (interleucina-6 e proteína c reativa) e função física, assim como, explorar a influência de fatores socioeconômicos em uma população de mulheres idosas com diferentes níveis de educação de um centro urbano do nordeste brasileiro. Métodos: estudo observacional de caráter transversal. Foram avaliadas 106 mulheres da comunidade com idade entre 64 a 74 anos. O comprimento relativo de TL de leucócitos foi medido por meio da qPCR em tempo real em 83 mulheres. Os dados foram coletados no período de maio de 2014 a março de 2015. Um questionário incluiu informações sociodemográficas, sobre adversidades e função física. Foram coletadas também variáveis clinicas e bioquímicas. A análise dos dados será realizada por meio do programa estatístico SPSS 20.0 (Statistical Package for the Social Science) considerando o nível de significância de 5%. Para verificar a normalidade dos dados será utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov e em seguida serão realizados os testes estatísticos correspondentes. Em paralelo à realização deste estudo foi desenvolvida uma revisão sistemática seguindo protocolo publicado em 2014, sendo os resultados relatados de acordo com o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses.