EFEITOS AGUDOS DE CARGAS INSPIRATÓRIAS COM DIFERENTES INTERFACES SOBRE A CINEMÁTICA DA PAREDE TORÁCICA E ATIVIDADE ELÉTRICA DOS MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS EM CRIANÇAS RESPIRADORES ORAIS
Testes de Função Respiratória; Respiração bucal; Crianças; Força Muscular.
Introdução: A respiração bucal (RB) mais comumente encontrada em crianças é uma desordem respiratória na qual é adotado o padrão respiratório bucal suplementar ou substituto da respiração nasal normal. Esta desordem acarreta em desequilíbrio do sistema estomagnático, que leva a alterações estruturais nas mandíbulas, alterações na postura, fala, deglutição, sono e na respiração. Objetivo: Este estudo tem como objetivo avaliar os efeitos agudos de
diferentes cargas inspiratórias, através de vias aéreas nasais e orais sobre os volumes da parede torácica e atividade elétrica dos músculos inspiratórios em crianças respiradoras orais. Métodos: Foi realizado um estudo piloto com cinco sujeitos, adultos jovens, saudáveis de ambos os gêneros. As avaliações ocorreram em dois dias, em que inicialmente os indivíduos selecionados foram submetidos à anamnese e exame físico, com aferição dos sinais vitais, medidas antropométricas, avaliação dos volumes pulmonares e das pressões respiratórias máximas. No segundo dia foi avaliada a cinemática da parede torácica, associada à atividade eletromiográfica (EMG) dos músculos respiratórios, durante a utilização de cargas inspiratórias com duas interfaces – nasal e bucal. Esta em finalização de análise o estudo final com 20 crianças respiradoras orais. Resultados: Os resultados preliminares sugerem que a interface nasal apresenta maior atividade muscular em ambos os grupos, bem como o grupo de carga 20% da PImáx apresenta menor RMS durante o treino. Quanto aos volumes da caixa torácica e seus compartimentos apresentaram maior valor no grupo de carga de 40%.