Banca de DEFESA: ADRIANA ISABEL BACKES STEPPAN

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADRIANA ISABEL BACKES STEPPAN
DATA: 28/04/2016
HORA: 15:30
LOCAL: UFRN/SETOR 5 – SALA A1
TÍTULO:

UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO VIÉS DE OTIMISMO NO JULGAMENTO DE PROBABILIDADES DE ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES


PALAVRAS-CHAVES:

Viés Otimista. Eventos Contingentes. Quase-Experimento. Profissionais Contábeis.


PÁGINAS: 116
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Administração
SUBÁREA: Ciências Contábeis
RESUMO:

Esta tese teve como objetivo principal verificar a influência do viés otimista na avaliação das estimativas de probabilidades de ocorrência de ativos e passivos contingentes. Como objetivos secundários, têm-se a mensuração do grau de otimismo no indivíduo, a verificaçao da associação entre os fatores moderadores, controle e experiência prévias e o viés otimista, bem como a investigação acerca da influência das variáveis formas de contratação, fonte adicional de informações e existência de fiscalização de tarefas nas estimativas de probabilidades de eventos contingentes apresentadas pelos respondentes. A tipologia desse estudo se refere a um quase-experimento, tendo como técnica de coleta de dados um questionário organizado em duas partes (a primeira referente ao instrumento de medição do viés otimista e a segunda parte trata dos cenários para os quais o indivíduo faz julgamento de probabilidades). O instrumento foi aplicado de forma presencial e em quatro encontros sequenciais. Do total da amostra, optou-se por elaborar a análise a partir dos dados extremos, os quais correspondem ao primeiro e último tercil. Sendo assim, a amostra utilizada se refere a 87 profissionais da área contábil. Pelos resultados alcançados, constatou-se a presença do viés otimista em 44 indivíduos ao passo que, para 43 participantes, não houve a presença dele. Com base na análise das estimativas indicadas pelos participantes excessivamente otimistas, foi possível verificar a existência da influência do viés. Ao se fazer a regressão entre as avaliações de probabilidades de ocorrências de ativos e passivos contingentes com as variáveis independentes ora representadas pelo perfil do viés otimista e fatores moderadores de eventos como o controle e experiência prévia, foi constatada essa relação. No que se refere aos fatores moderadores Controle e Experiência prévia foi possível confirmar as associações entre eles e o viés otimista. Com relação aos julgamentos de probabilidades quanto à ocorrência dos eventos contingentes, ao se estabelecer uma análise, os achados mostraram que os indivíduos com a presença do viés otimista efetuaram julgamento de probabilidades com expectativas acima de 50% para os cenários 1(passivo), 2 e 6 (ativos), isso quando comparados com aqueles que não apresentam o viés. Contudo, os resultados da pesquisa revelaram que os indivíduos com a presença do viés apresentaram, para o cenário 3 (passivo), um julgamento que corresponde a aproximadamente 65% da estimativa de probabilidade avaliada por aqueles que não apresentavam o viés e, de 96%, para os cenários 4 e 5 (ativo e passivo). Dessa forma, ao se examinar o contexto geral desta pesquisa, pode-se dizer que o viés otimista ajuda a explicar as avaliações das estimativas de probabilidades dos eventos, as quais foram apresentadas pelos participantes da pesquisa. Entretanto, observa-se que nem sempre os impactos aconteceram da forma prevista pelas teorias que embasam o viés otimista. Para os cenários ativos, que representam eventos positivos, eram esperadas estimativas com probabilidades superiores a 50%, no entanto, não se confirmou, desse modo, para o evento 4. Para os cenários passivos, os quais representam eventos negativos, eram aguardados julgamentos de probabilidades inferiores a 50%, contudo, para o cenário 1, esse fato não se confirmou. No que se refere às variáveis acima descritas, não foi possível constatar alterações nas avaliações das estimativas de probabilidades dos eventos contingentes em decorrência delas. Esse fato pode ter decorrido do tamanho da amostra, pois, dada a dificuldade de fazer experimentos, não foi possível constituir uma amostra maior.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1561014 - ADILSON DE LIMA TAVARES
Presidente - 225.326.681-72 - CÉSAR AUGUSTO TIBÚRCIO SILVA - UnB
Interno - 1149341 - JOSE DIONISIO GOMES DA SILVA
Externo à Instituição - LUCAS AYRES BARREIRA DE CAMPOS BARROS - USP
Externo à Instituição - LUIZ PAULO LOPES FÁVERO - USP
Notícia cadastrada em: 07/04/2016 08:20
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