Banca de DEFESA: JEFFERSON SOARES DA COSTA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JEFFERSON SOARES DA COSTA
DATA: 22/02/2013
HORA: 10:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DFTE
TÍTULO:

Um estudo da abundância de Lítio, Rotação, atividade cromosférica e magnetismo das estrelas análogas e gêmeas solares


PALAVRAS-CHAVES:

Lítio, Rotação, atividade cromosférica e magnetismo das estrelas análogas e gêmeas solares


PÁGINAS: 165
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Física
SUBÁREA: Física Geral
RESUMO:

O estudo dos processos físicos controladores da evolução estelar é fortemente influenciado por alguns parâmetros estelares, tais como:  velocidade de rotação, profundidade em massa da envoltória convectiva, e intensidade do campo magnético.  

Neste trabalho nós analisamos a interconexão de diversos parâmetros estelares, tais como a abundância de Lítio A(Li), atividade cromosférica e intensidade do campo magnético assim como a variação destes como função da idade, da velocidade de rotação e profundidade em massa da envoltória convectiva para uma amostra selecionada de estrelas análogas e gêmeas solares. Em especial analisamos a profundidade em massa da envoltória convectiva e a dispersão que ocorre com relação a abundancia de Lítio nestas estrelas. Estudamos também a evolução da rotação das estrelas subgigantes, que pertencem ao estágio evolutivo seguinte das estrelas análogas e gêmeas solares.   

Para esta análise, calculamos modelos evolutivos usando o código TGEC com o intuito de determinar o estado evolutivo, bem como a profundidade da envoltória convectiva, além de determinar com maior precisão a massa e a idade para as 118 estrelas. 

Nossa análise mostra a existência de uma considerável dispersão entre os valores da A(Li) para as estrelas análogas solares. Observamos ainda que esta dispersão não está relacionada com a profundidade da zona convectiva, de modo que o espalhamento nos valores da A(Li) não pode ser explicado com base em teorias clássicas de mistura na zona convectiva. Como conclusão observamos que são necessários processos de mistura extra para explicar este comportamento da abundância de Lítio nas estrelas análogas e gêmeas solares. 

 O estudo das estrelas subgigantes foi conduzido de forma a podermos estudar o estágio evolutivo imediatamente posterior ao estágio das estrelas análogas solares. Nesta nova etapa, calculamos os períodos de rotação para 30 estrelas subgigantes observadas com o satélite CoRoT. Para esta tarefa utilizamos dois diferentes métodos: o algoritmo de Lomb-Scargle e o periodograma de Plavchan. 

Utilizando o código TGEC construímos modelos que levam em consideração a redistribuição interna de momento angular com o intuito de confrontar os resultados preditos pelos modelos com os resultados observacionais. Com esta análise mostramos que os modelos cuja rotação é do tipo corpo rígido são incompatíveis com a interpretação física dos resultados observacionais. 

Nosso estudo conclui que tanto o campo magnético e a profundidade da envoltória convectiva, quanto a redistribuição interna do momento angular são parâmetros físicos essenciais para explicar a evolução das estrelas de pouca massa, bem como suas características observacionais. 

Baseado em simulação de síntese de população, concluímos ainda que a vizinhança solar apresenta uma quantidade considerável de gêmeas quando comparado ao conjunto descoberto até os dias atuais. Ao todo prevemos a existência de pelo menos 400 gêmeas solares no entorno de 100 pc do Sol. 

Com relação ao estudo do momento angular das estrelas análogas e gêmeas solares concluímos que o momento angular adicionado por um planeta do tipo Júpiter, colocado na posição de Júpiter, não é suficiente para explicar o momento angular previsto pela lei de Kraft (1970).


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GUSTAVO FREDERICO PORTO DE MELLO - UNIRIO
Presidente - 2496004 - JOSE DIAS DO NASCIMENTO JUNIOR
Externo ao Programa - 2887830 - MATTHIEU SEBASTIEN CASTRO
Interno - 349032 - NILZA PIRES
Notícia cadastrada em: 31/01/2013 07:52
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