Banca de DEFESA: ELOISE CRISTINA DE SOUZA RODRIGUES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ELOISE CRISTINA DE SOUZA RODRIGUES
DATA : 03/02/2017
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do DFTE
TÍTULO:

Síntese e caracterização de nanocompositos de partículas de α-Fe, wüstita  e magnetita para aplicações biomédicas.


PALAVRAS-CHAVES:

Magnetita, moagem, hipertermia


PÁGINAS: 130
RESUMO:

Nanopartículas de óxido de Fe tem sido bastante usadas em aplicações biomédicas devido a sua biocompatibilidade e biodegradabilidade. Dentre dessas aplicações destacamos a hipertermia magnética para o tratamento de diversos tipos de cânceres. Neste trabalho usamos a moagem de alta energia para a produção de nanopartículas de magnetita com tamanho inferior a 70 nm. Preparamos dois grupos de amostras, o primeiro grupo apresentou as fases de magnetita e α-Fe, o segundo grupo apresentou as fases de magnetita, α-Fe e wüstita. Para melhorar a dispersibilidade do material em meio aquoso, revestimos as nanopartículas com o surfactante acido oleico e o polímero Pluronic-F127. As propriedades estruturais e químicas das amostras foram analisadas através da difração de raios X, microscopia eletrônica de transmissão e espectroscopia Mössbauer. As propriedades magnéticas foram estudadas através de medidas de susceptibilidade AC e de medidas de magnetização em função do campo e da temperatura. Das medidas Mössbauer observamos uma quantidade significativa de Fe2,5+ nos sítios octaedrais do óxido de Fe, esse resultado indicou que o material tem uma estequiometria próxima da magnetita. As medidas magnéticas mostraram a transição de Verwey da magnetita em 120 K. Através das imagens de microscopia eletrônica verificamos que a wüstita encontra-se depositada sobre as nanopartículas de magnetita. O nosso estudo mostra que a presença da  wüstita e a funcionalização com acido oleico evitaram a oxidação do Fe2+ presente na magnetita. O deslocamento das curvas de histerese, nas medidas feitas com a amostra resfriada em presença de campo magnético, é atribuído à interação de troca que ocorre na interface entre a wüstita e a magnetita. As medidas de susceptibilidade AC mostraram picos característicos de paredes de domínio, indicando que uma parcela das partículas é multidomínio. Quando as nanopartículas funcionalizadas e não funcionalizadas foram submetidas a um campo magnético alternado apresentaram uma variação de temperatura e 11º C e 53º C, respectivamente. Os resultados indicam que as amostras tem potencial para uso em hiperthermia magnética.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 350830 - JOSE HUMBERTO DE ARAUJO
Externo à Instituição - JOÃO MARIA SOARES - UERN
Presidente - 1674707 - MARCO ANTONIO MORALES TORRES
Externo à Instituição - NELSON ORLANDO MORENO SALAZAR - UFS
Interno - 1675199 - SUZANA NOBREGA DE MEDEIROS
Notícia cadastrada em: 13/12/2016 08:27
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