Banca de DEFESA: LUANA PRISCILLA OLIVEIRA DUARTE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUANA PRISCILLA OLIVEIRA DUARTE
DATA : 03/06/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

Análise comparativa do ciclo sono-vigília, qualidade de sono e sonolência diurna em docentes da educação pública em nível de ensino básico e superior


PALAVRAS-CHAVES:

Professor, contexto de trabalho docente, hábitos de sono, irregularidade do sono, lag social.


PÁGINAS: 94
RESUMO:

O contexto de trabalho de docentes do ensino básico e superior apresenta diferentes condições, que podem ocasionar irregularidades no padrão de sono-vigília, sonolência diurna excessiva e baixa qualidade de sono. Neste estudo, analisamos comparativamente as características do contexto de trabalho, conhecimento e hábitos de sono, padrão do ciclo sono-vigília, qualidade de sono e sonolência diurna entre 118 docentes do ensino básico (EB) e 77 do ensino superior (ES), da educação pública. Os participantes preencheram os questionários “A Saúde e o Sono”, Questionário de MatutinidadeVespertinidade/HO, Índice de Qualidade de Sono de Pittsburg, Escala de Sonolência de Epworth e Diário de Sono, por 10 dias. A maioria dos docentes do ES trabalha em 2 turnos (manhã e tarde), enquanto no EB, prevalece de 1 a 2 turnos, distribuídos entre manhã (21,6%), manhã e tarde (26,2%) e tarde (24,3%); com carga horária semanal predominante entre 20-40h, sendo maior no ES (t =-2,95; p=0.004). Os docentes não diferiram nos horários de deitar (t=-1,06; p=0,28) e tempo na cama (t=0,15; p=0,87) nos dias de trabalho, porém o EB levantou mais cedo (t=-3,07; p=0,01) nos dias de trabalho e livres (t=-2,37; p=0,01). Em relação ao nível de conhecimento, o ES apresentou maiores percentuais de acertos sobre a importância e a influência da luz nos horários de sono, enquanto o EB, em aspectos gerais sobre o sono. O EB apresentou maiores níveis de sonolência diurna (t=3,04; p<0,001), sem diferenças na qualidade de sono, que foi ruim em ambos os grupos (t=0,40; p=0,69). Independentemente do nível de ensino, o sexo feminino previu pior qualidade de sono (B=1,16; p=0,03), enquanto a tendência à matutinidade previu maiores irregularidades nos horários de deitar (B=1,07; p=0,04), menor sonolência diurna (B=-0,09; p<0,01) e melhor qualidade de sono (B=-0,07; p<0,01). Houve uma tendência dos maiores escores de acertos sobre o sono preverem menor lag social (B=-2,16; p=0,06). Em relação ao contexto de trabalho, iniciar o trabalho mais tarde prediz maior irregularidade no tempo na cama (B=0,12; p=0,03), enquanto finalizar o trabalho mais cedo prediz maior irregularidade nos horários de levantar (B=- 0,13; p<0,01) e no tempo na cama (B=-0,15; p=0,01). Maior carga horária semanal previu maior irregularidade nos horários de levantar (B=2,27; p<0,01) e no tempo na cama (B=2,26; p=0,01); e maior número de turnos previu maior lag social (B=13,66; p<0,01). Portanto, os parâmetros de sono, níveis de sonolência diurna e qualidade de sono de docentes são previstos por fatores biológicos, tais como sexo e cronotipo, e fatores relacionados ao contexto de trabalho, tais como horários de trabalho, carga horária semanal e número de turnos, independentemente do nível de ensino.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1199136 - CAROLINA VIRGINIA MACEDO DE AZEVEDO
Externa à Instituição - FRIDA MARINA FISCHER
Interno - 1216466 - JOHN FONTENELE ARAUJO
Notícia cadastrada em: 23/05/2021 17:09
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