Banca de DEFESA: JOSHUA MICHAEL MARTIN

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOSHUA MICHAEL MARTIN
DATA : 08/12/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Anfiteatro das Aves
TÍTULO:

Diferenças Estrutrais nos Relatos de Sonho do Sono REM e Não-REM Avaliados por Análise de Grafos

 


PALAVRAS-CHAVES:

Sonhos, sonhos não-REM, estrutura do sonho, comprimento do relato, análise de grafos.


PÁGINAS: 92
RESUMO:

A diferença entre a mentação experimentada durante o sono de oculares rápidos (REM) e o sono não-REM persiste como questão importante para investigação no campo de pesquisa dos sonhos. Estudos anteriores têm mostrado que os relatos de sonho documentados depois do REM são, em média, mais longos, vívidos, bizarros, emocionais e com aspectos mais narrativos do que os relatos do não-REM. Apesar desses achados, falta uma comparação estrutural entre relatos de sonho do REM e não-REM no que diz respeito à organização de palavra-a-palavra, e diversas medidas tradicionais de sonhos podem ser confundidas pelo comprimento do relato. A análise de fala transformada em grafos direcionados de palavras pode ser aplicada para fazer uma avaliação estrutural de relatos verbais e também para controlar as diferenças individuais de verbosidade. No presente estudo, tivemos como objetivo investigar as possíveis diferenças na conectividade dos relatos e sua aproximação a uma estrutura aleatória através da análise de grafos em 125 relatos de sonho obtidos por 19 participantes em despertares controlados nas fases de sono REM e N2. Constatou-se que: (1) grafos do REM possuem uma conectividade maior do que os do N2; entretanto, essas diferenças não foram refletidas na aproximação a um grafo randômico; (2) diversas medidas de grafo podem predizer avaliações externas da complexidade do sonho, onde a conectividade aumenta e sua natureza randômica cai em relação à complexidade do relato; e (3) o Componente Maior Conectado (LCC) do grafo pode melhorar o ajuste de um modelo contendo o comprimento do relato como variável no discernimento da fase do sono e na predição da complexidade do sonho. Esses resultados sugerem que os relatos do REM possuem uma conectividade maior do que os relatos do N2 (i.e. as palavras recorrem com uma distância maior), o que, em nossa visão, está relacionado a diferenças subjacentes na complexidade dos sonhos. Esses achados também apontam para a análise de grafos como um método promissor no campo dos sonhos, devido à sua relação com a complexidade do sonho e ao seu potencial de atuar como uma medida complementar ao comprimento do relato.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1660044 - SIDARTA TOLLENDAL GOMES RIBEIRO
Externo ao Programa - 1721223 - ADRIANO BRETANHA LOPES TORT
Externo à Instituição - FERNANDO MAZZILLI LOUZADA - UFPR
Notícia cadastrada em: 24/11/2017 15:22
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