Banca de QUALIFICAÇÃO: RAMON WEYLER DUARTE LEOPOLDINO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAMON WEYLER DUARTE LEOPOLDINO
DATA : 28/09/2017
HORA: 09:00
LOCAL: SALA 2 DO PPgCF
TÍTULO:

PROBLEMAS RELACIONADOS A MEDICAMENTOS E FATORES ASSOCIADOS A SUA OCORRÊNCIA EM TERAPIA INTENSIVA NEONATAL


PALAVRAS-CHAVES:

Farmacoterapia, Problema Relacionado a Medicamentos, Neonato, Unidade de Terapia Intensiva.


PÁGINAS: 65
RESUMO:

Introdução: Problema Relacionado a Medicamento (PRM) é qualquer evento relacionado a farmacoterapia que interfere real ou potencialmente com os desfechos clínicos desejáveis. PRMs são muito comuns em terapia intensiva, porém, são pouco conhecidos em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Objetivo: Caracterizar PRM sem terapia intensiva neonatal segundo tipo, causa e condutas farmacêuticas, identificando fatores e medicamentos associados à sua ocorrência. Métodos: Estudo observacional na UTIN de um hospital de ensino no Brasil conduzido de janeiro de 2014 a novembro de 2016, baseado nas fichas do serviço de farmácia clínica, sendo excluídos neonatos com tempo de internação< 24 horas e sem medicamentos prescritos. Os PRMs foram classificados segundo o sistema Pharmaceutical Care Network Europe e avaliados quanto a relevância-segurança. Aplicou-se uma análise de regressão logística para identificar fatores e medicamentos associados a PRMs. Resultados: Seiscentos neonatos foram incluídos no estudo com média de idade gestacional de 31,99±4,1 semanas e peso ao nascer de 1.779,4±885.3 g. A incidência de PRM foi de 67,7 casos/1.000 paciente-dias (IC95% 62,0 – 73,4). Efeito sub-ótimo (52,8%) e escolha inapropriada de dose (39,75%) foram, respectivamente, o problema e a causa mais comuns. A maioria das intervenções farmacêuticas foram realizadas a nível de prescrição, sendo mais de 90% aceitas pela equipe da UTIN. Número de medicamentos (OR 1,19; IC95% 1,09 – 1,30), número de condições clínicas (OR 1,17; IC95% 1,01 – 1,37), tempo de internação (OR 1,05; IC95% 1,02 – 1,07) e parto vaginal (OR 1,61; IC95% 1,04-2,50) foram os fatores associados a PRMs. Os medicamentos de alto risco para PRMs foram alprostadil, amicacina, aminofilina, anfotericina, ciprofloxacino, fluconazol, gentamicina, meropenem, fenobarbital e vancomicina. Conclusões: PRMs são muito comuns em UTIN, predominando problemas de tratamento sub-ótimo decorrentes, principalmente da escolha inapropriada da dose.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANNA CHRISTINA DO NASCIMENTO GRANJEIRO BARRETO - UFRN
Presidente - 1218940 - ANTONIA CLAUDIA JACOME DA CAMARA
Externo ao Programa - 347795 - IVONETE BATISTA DE ARAUJO
Notícia cadastrada em: 13/09/2017 15:39
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