Banca de DEFESA: GILBERTO BENEDITO DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GILBERTO BENEDITO DE OLIVEIRA
DATA: 17/12/2011
HORA: 15:00
LOCAL: SALA I-16 - SETOR II
TÍTULO:

Cuidado de si e Hermenêutica do Sujeito em Michel Foucault


PALAVRAS-CHAVES:

Cuidado de si, conhecimento de si, problematização, modos de subjetivação, Sócrates, ética, Foucault, sujeito.


PÁGINAS: 151
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: Ética
RESUMO:

O trabalho, aqui desenvolvido, tem por objetivo apresentar o objeto de estudo de Michel Foucault em seus últimos anos de ensino no Collège de France, a saber, o cuidado de si. Apresentamos o cuidado de si em seu nascer, em sua origem, a partir do personagem Sócrates e seu desenvolvimento até o início da era cristã. Com um olhar atento, apresentamos com Foucault um trabalho de retorno e resgate do cuidado de si às discussões pessoais e acadêmicas; propomos, a partir do cuidado de si, ao sujeito contemporâneo uma problematização de sua vida para que desta problematização ele crie para si mesmo modos de vida que sejam coerência, conhecimento e cuidado com o que ele tem de mais particular, seu si mesmo. Passando pelas fontes que serviram de fonte de estudo para Foucault esboçar o nascimento do cuidado de si, vamos desenhando a forma com a qual Foucault tratou os documentos que falam do cuidado de si. Apresentamos Sócrates como aquele que por excelência faz com que os outros dêem à luz a formas de conhecimento e cuidado próprios ou, em outras palavras, apresentamos o cuidado de si socrático-foucaultiano como um constante inquietar o outro a prestar atenção aos modos como ele conduz sua vida, cria para si modos de ser e, consequentemente, cria éticas de existência. Apresentamos, enfim, o cuidado de si como causa de contínua imanência de modos de subjetivação do sujeito que se configuram em um não aceitar uma essência determinada, mas uma “forma” continuamente atualizada. O cuidado de si conduz a uma relação única e formadora de modos de subjetivação do sujeito; ele cria, na dinâmica da temporalidade, formas éticas de viver que se sustentam por uma coerência interna do sujeito com ele mesmo; ele não admite estaticidade na formação do sujeito, deseja sempre uma obra de si mais bela; ele não é isolamento, necessita e se faz com o outro. O cuidado de si é o princípio e o telos das batalhas e conquistas do sujeito dentro de sua temporalidade e existência.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423522 - ALIPIO DE SOUSA FILHO
Interno - 1718581 - EDUARDO ANIBAL PELLEJERO
Externo à Instituição - EUGENIA TEREZA CASTELO BRANCO CORREIA KRUTZEN - UFPB
Notícia cadastrada em: 29/11/2011 15:28
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