Banca de DEFESA: LUCAS ALVES ARAÚJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUCAS ALVES ARAÚJO
DATA : 04/03/2020
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório B - CCHLA
TÍTULO:

A DEFESA DA MODERNIDADE EM JÜRGEN HABERMAS: uma reconstrução a partir da incompreensão e da intenção da pós-modernidade.


PALAVRAS-CHAVES:

Pós-modernidade; modernidade; racionalização social; autocertificação da modernidade; Aufklärung. 


PÁGINAS: 90
RESUMO:

    A presente pesquisa tem por objetivo investigar as obras da segunda fase de Jürgen Habermas (1929-) a fim de mostrar a defesa da modernidade que o herdeiro da Escola de Frankfurt realiza ao se confrontar com a ideia do despontar da pós-modernidade. Para ele, a ideia de uma ruptura com o mundo moderno é um equívoco, representando, na verdade, apenas uma incompreensão sobre o significado da modernidade enquanto uma consciência de tempo, marcada pelo problema da autocertificação e do duplo processo de racionalização social, e uma intenção de distanciamento do projeto formulado pela Aufklärung. Ter-se-á como referência principal a obra O Discurso Filosófico da Modernidade (1985) e obras adjacentes como Pequenos Escritos Políticos V (1985) e A Teoria do Agir Comunicativo (1981). Tendo tais obras como horizonte teórico, esta dissertação se estrutura em quatro capítulos. No primeiro, realiza-se uma exposição do projeto habermasiano de construir uma teoria crítica da sociedade, defendendo de forma salutar o conceito de emancipação e os pressupostos da modernidade, bem como recusando veementemente o prefixo “pós” para definir o nosso período histórico. No segundo, aborda-se o primeiro eixo da crítica de Habermas à pós-modernidade: a incompreensão, ou seja, o fato de que os filósofos pós-modernos querem romper com os alicerces modernos estando ainda presos a eles. Ficará evidente que a incompreensão é fruto de uma análise equivocada feita da modernidade, na qual não se considera os problemas centrais apontados por Hegel e Weber. Após a caracterização do próprio significado da modernidade, adentra-se ao terceiro capítulo, no qual se analisa a real intenção existente na tentativa de rompimento com o mundo moderno e de como essa atitude remete aos pensamentos que vigoraram entre Nietzsche e os herdeiros de Hegel. Por fim, no quarto capítulo, resgata-se a maneira com a qual Habermas pretende persistir no projeto da Aufklärung a partir de uma mudança de paradigma que abandona a filosofia centrada no sujeito e aponta para aquela centrada na comunicação e no entendimento entre sujeitos capazes de falar e agir.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALESSANDRO PINZANI - UFSC
Presidente - 1149638 - ANTONIO BASILIO NOVAES THOMAZ DE MENEZES
Interno - 1340799 - LUIZ PHILIPE ROLLA DE CAUX
Notícia cadastrada em: 12/02/2020 11:36
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa12-producao.info.ufrn.br.sigaa12-producao