Banca de DEFESA: EDSON GONÇALVES DA SILVA FILHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EDSON GONÇALVES DA SILVA FILHO
DATA : 30/08/2019
HORA: 16:00
LOCAL: Sala C1 - Setor II
TÍTULO:

RAZÃO E HISTÓRIA EM HEGEL: a cultura filosófica como liberdade educação do sujeito


PALAVRAS-CHAVES:

História, razão, estado, cultura, ciência. 


PÁGINAS: 225
RESUMO:

    Esta dissertação tem o objetivo de analisar, expor, verificar e refletir sobre os conceitos de Razão e História no sistema científico e Filosófico elaborado por Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831), segundo a perspectiva da cultura (Bildung) do sujeito que desvela todo o processo de formação que engendra a lógica absoluta da idéia, como também o logos da natureza e o movimento do Espírito. Tal educação só é possível de ser realizada quando o sujeito adquire uma cultura filosófica que, a partir do método dialético de investigação histórica, foi criada pelas escolas de Filosofia que surgiram na Grécia clássica. Começando com Tales até chegar em Aristóteles. O conceito de substância e sujeito foram definidos por alguns destes pensadores que sintetizaram o mecanismo orgânico do todo como causa divina sob o preceito da teórica conceitual. Hegel é influenciado pelos estudos destes filósofos que esclareceram a história deste saber que ainda era vinculado a causa geocêntrica do universo. É neste contexto político de descoberta científica que a cidade grega desde então passa a ser o palco de estudos a respeito do poder político, da ciência da natureza e da ciência do homem como também da preocupação com o destino trágico de toda geração que é domesticada pela sofistaria de pensamento que corrompe os deuses, a natureza e os homens. Para fazer um julgamento do espirito histórico do homem moderno e de todo mundo antigo que o antecede, Hegel teve que tomar conhecimento da crise que evidencia a eticidade trágica de toda cultura ocidental que começa a ser examinada por Sófocles  (495 a.C. - 406 a.C.) que escreveu o primeiro romance policial da história. É com este intuito que o poeta revela a decadência da mitologia recalcada no barco de Teseu, isto é, no Estado e na sua razão de ser real, ideal e corrompido. A razão de Estado baseada na fortuna e na força da lei natural é posta em xeque pelo logos hegeliano. Portanto, a cultura filosófica do sujeito que adquire a liberdade de pensar na História só é possível mediante a tomada de consciência-de-si dentro de um Estado de direito segundo a sua prescrição assentada na idéia de Razão moral que quebra com os ditames do poder refletido na lei do mais forte. Este julgamento é proferido pelo tribunal filosófico segundo a defesa da Filosofia como uma ciência rigorosa que investiga toda a história do homem e do mundo através de seus conceitos.           


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ABRAHAO COSTA ANDRADE - UFPB
Presidente - 423522 - ALIPIO DE SOUSA FILHO
Interno - 980623 - GLENN WALTER ERICKSON
Notícia cadastrada em: 08/08/2019 17:12
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