Banca de DEFESA: CLAUDIO ANANIAS ALVES DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CLAUDIO ANANIAS ALVES DOS SANTOS
DATA : 27/06/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório D
TÍTULO:

Kant e o mal: a impossibilidade de uma pura maldade na natureza humana


PALAVRAS-CHAVES:

Kant; Lei; Moral; Maldade; Vontade diabólica.


PÁGINAS: 103
RESUMO:

          A temática do mal na filosofia kantiana decorre da sua abordagem da moralidade cujo conceito do mal, em suma, é ir contra a lei moral, conquanto o mal esteja na realização de uma ação que não é uma ação moral, uma vez que a lei moral almeje a realização do mais elevado bem possível por meio de nós. Kant aborda objetivamente o mal na sua obra A Religião nos Limites da Simples Razão, de 1793, e, para tal, apresenta-o em três níveis: o mal da fraqueza, o mal da impureza e a malignidade. No entanto, ele indica o conceito de um quarto nível que não seria possível, a saber, uma vontade diabólica. A fraqueza seria uma inclinação para uma ação que contraria às próprias máximas, sendo fraco e agindo inversamente à lei moral. A impureza está numa ação correta que, no entanto, não tem como fundamento a lei moral. A malignidade seria a decisão de fazer o mal, tendo as intenções e motivações egoístas na frente da lei moral. Mas, o quarto nível de mal, que para Kant não seria possível de existir, consiste numa ação maligna em que uma vontade puramente diabólica se estabelece. O mal nesse sentido, diabólico, propõe sua querência a partir de uma corrupção natural da vontade. Kant apresenta este conceito, porém entende que ele não é possível, pois as ações humanas desse tipo de mal seriam justificadas na própria razão, uma vez que tal maldade seria a disposição de ânimo admitindo como motivo o mal enquanto mal na própria máxima. Posto que Kant entenda que o homem não alcança a condição de uma vontade diabólica, a presente pesquisa pretende investigar porque, em Kant, o mal diabólico (no sentido de uma desumanidade inata, ou num prazer natural na maldade) não seria possível. Partindo dos conceitos chaves que discute a moral em Kant, como liberdade, imperativo categórico, vontade, intenção, bem e mal, pretende-se analisar a impossibilidade dessa pura maldade na natureza humana.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149644 - CINARA MARIA LEITE NAHRA
Externo ao Programa - 1149521 - SERGIO EDUARDO LIMA DA SILVA
Externo à Instituição - MARIA DE LOURDES ALVES BORGES - UFSC
Notícia cadastrada em: 25/06/2018 14:54
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