Banca de QUALIFICAÇÃO: POLIANA EMANUELA DA COSTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: POLIANA EMANUELA DA COSTA
DATA: 09/12/2013
HORA: 14:00
LOCAL: CCHLA - SALA 705
TÍTULO:

TÉCNICA MODERNA E LINGUAGEM POÉTICA EM HEIDEGGER


PALAVRAS-CHAVES:

Modernidade, Técnica Moderna, Poesia, Linguagem, Heidegger.


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO:

O objetivo geral da pesquisa consiste em esclarecer e discutir a
contribuição original concedida por Martin Heidegger à reflexão
filosófica sobre a essência da técnica moderna e a dimensão poética da
linguagem. Para tanto, estruturou-se o percurso interpretativo da
presente dissertação em três momentos fundamentais. Em uma etapa
inicial, caracterizaremos a meditação heideggeriana sobre a essência
não-técnica da técnica, vinculada ao desencobrimento do ente na
totalidade, para além da visão antropológica, humanista e instrumental
que considera a técnica como perseguição de fins e aplicação de meios,
uma atividade inteiramente voltada para as realizações do homem.
Veremos que a técnica consiste em um trazer-à-frente, na medida em que
traz o presente como tal desde o encobrimento. Posteriormente,
apresentaremos um exame da interpretação crítica que o autor elaborou
a respeito da modernidade e sua técnica, visto que, segundo Heidegger,
a essência da era moderna se deixará reconhecer a partir do fundamento
metafísico que funda a essência da técnica moderna, qual seja: a
subjetividade que representa, calcula, controla e produz o real.
Trata-se de elucidar de que modo, segundo Heidegger, a moderna
metafísica da subjetividade atinge o seu acabamento na conversão
nietzscheana da relação sujeito-objeto em vontade de vontade,
instituindo a época da técnica moderna a partir do princípio de
controle e planificação dos entes em geral (Gestell). Por fim,
trataremos da linguagem poética como possibilidade de pensar o
desencobrimento do ente como tal na totalidade por outro viés não
técnico, criando um espaço ao mesmo tempo de interseção,
consanguinidade e estranheza com a técnica, favorecendo a reflexão
sobre a essência poetizante da linguagem enquanto o
pôr-se-em-obra-da-verdade que ocorre no dizer e no nomear da poesia,
revelando o sentido não-técnico da técnica bem como o caráter
ameaçador da técnica moderna em seu projeto de conversão do ente em
fundo de reserva (Bestand).


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1149565 - MARKUS FIGUEIRA DA SILVA
Presidente - 1614587 - RODRIGO RIBEIRO ALVES NETO
Interno - 1784950 - SERGIO LUIS RIZZO DELA SAVIA
Notícia cadastrada em: 13/11/2013 18:30
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