Banca de DEFESA: THIAGO EMMANUEL ARAÚJO SEVERO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THIAGO EMMANUEL ARAÚJO SEVERO
DATA: 22/02/2013
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO/UFRN
TÍTULO:

COMPREENSÃO DE NATUREZA E FORMAçÃO DO BIÓLOGO


PALAVRAS-CHAVES:

Ensino de Biologia. Formação de Professores. Compreensão de natureza. Complexidade.


PÁGINAS: 165
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Desde tempos antigos a maioria dos saberes e técnicas desenvolvidas pela humanidade tiveram como propósito compreender e estudar os fenômenos da natureza. A ciência, como uma destas narrativas, funciona como instrumento de tradução, transcrevendo aquilo que, sistematicamente é observado. Como parte do protocolo das ciências modernas, as Ciências Biológicas compreendem um metiê de saberes e técnicas que se dispõem a estudar os fenômenos da vida. Mas não só. Dentro do conjunto das transformações que passam as ciências modernas o diálogo com áreas correlatas tornou-se bastante estreito e pontualmente funcional, enquanto que, por sua vez, o diálogo com áreas não correlatas tornou-se inexistente. Nesta pesquisa problematizo o ensino de Ciências Biológicas como lugar estratégico para construir uma compreensão de natureza que amplie as relações conceituais entre diferentes eixos disciplinares, anteriormente fragmentados. Para isto, tomo como base quatro vias de aproximação metafóricas para problematizar a formação do biólogo no Brasil. Três delas propostas por Joël de Rosnay, representadas pelos artefatos: O Telescópio, O Microscópio e O Macroscópio. E por fim, uma proposição complementar que intitulo o Olho Nu. Por meio da metáfora do Telescópio, que permite construir um olhar mais geral sobre um fenômeno, trato do ensino de Ciências Biológicas no Brasil. Por meio da metáfora do Microscópio, que permite analisar o detalhe, construo um ranking dos principais cursos de Biologia e proponho uma discussão sobre as compreensões de natureza que fundamentam a formação do biólogo. Por meio da metáfora do Macroscópio, que permite religar e distanciar a parte e o todo de um fenômeno observado, problematizo as bases para um diálogo transdisciplinar tendo como referência autores como Ilya Prigogine, Basarab Nicolescu, Henri Atlan e Bruno Latour. Completa esse conjunto quaternário de metáforas uma leitura e compreensão do mundo a partir do Olho Nu, como estratégia de uma percepção mais próxima da natureza. A referência para este domínio é o filósofo da natureza Chico Lucas da Silva.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 347394 - FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA
Externo à Instituição - MARCIA ADELINO DA SILVA DIAS - UEPB
Presidente - 347048 - MARIA DA CONCEICAO XAVIER DE ALMEIDA
Interno - 346478 - MARTA MARIA CASTANHO ALMEIDA PERNAMBUCO
Notícia cadastrada em: 20/02/2013 09:57
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa06-producao.info.ufrn.br.sigaa06-producao