Banca de DEFESA: ERLANE CRISTHYNNE FELIPE DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ERLANE CRISTHYNNE FELIPE DOS SANTOS
DATA : 26/06/2018
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório do CE
TÍTULO:

ENTRE LABIRINTOS DE CONCEPÇÕES E CONHECIMENTOS SOBRE DEFICIÊNCIA VISUAL: MARCAS NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL


PALAVRAS-CHAVES:

Inclusão Escolar. Práticas pedagógicas. Educação Infantil. Baixa visão


PÁGINAS: 132
RESUMO:

A inserção de alunos com deficiência visual na escola pública tem sido um desafio cotidiano aos professores, diante das especificidades de aprendizagem que apresentam. Na Educação Infantil é comum ouvir dos professores, no cotidiano escolar, da inexistência de aparatos voltados para subsidiá-los em ações didático-pedagógicas, que garantam o direito do aluno com deficiência visual não só ao acesso, mas também a permanência e a qualidade da educação formal que irá receber no contexto escolar. Tomando ciência desse aspecto e da importância da ocorrência de uma mediação qualitativa dos docentes no processo de ensino aprendizagem de crianças com deficiência visual, é que decidimos enveredar no campo da pesquisa a fim de buscar conhecer in loco e analisar as concepções e os conhecimentos de professores da Educação Infantil sobre deficiência visual e as implicações que tais concepções e conhecimentos provocam em suas práticas pedagógicas. A pesquisa é de abordagem qualitativa do tipo Exploratória (Goldenberg, 2003; BOGDAN e BIKLEN, 1994; CHIZZOTTI, 2010; ESTEBAN, 2010), aplicada sob o método de Estudo de Caso. (YIN, 1999; GIL, 2008). Para a coleta de dados aplicamos entrevista semiestruturada e observação não participante em sala de aula. O lócus da investigação foi um Centro Municipal de Educação Infantil – CMEI, do município de Natal/RN. Procedemos com os dados de acordo com a Análise de Conteúdo de Bardin (2011), e fundamentados na literatura que subsidia a discussão do texto dissertativo. Considera-se, entre outros aspectos, que: a falta de material condizente com a capacidade visual da criança com baixa visão e a falta de qualificação profissional na área da inclusão escolar são as maiores queixas dos participantes da pesquisa; a falta de conhecimentos específicos e concepções arraigadas em torno da pessoa com deficiência - como pobre coitado, incapaz de aprender -, assim como da deficiência visual – um mal -, marcam muitas das práticas observadas com atitudes de desconsideração e obscurantismo, deixando a criança com baixa visão à mercê de si mesma; o discurso politicamente correto está carregado de incertezas e de ações contraditórias; a percepção sobre o processo de inclusão de pessoas com deficiência na escola campo de pesquisa é vista superficialmente, como algo que está no nível do acolhimento e do reconhecimento de que lugar de criança é na escola.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDUARDO GOMES ONOFRE - UEPB
Externo à Instituição - JANINE MARTA COELHO RODRIGUES - UFPB
Interno - 1149574 - JEFFERSON FERNANDES ALVES
Interno - 1149418 - LUCIA DE ARAUJO RAMOS MARTINS
Presidente - 3315373 - LUZIA GUACIRA DOS SANTOS SILVA
Notícia cadastrada em: 13/06/2018 10:34
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