Banca de DEFESA: JULIANA LOPES DA SILVA PESSOA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIANA LOPES DA SILVA PESSOA
DATA : 28/07/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Multimeios I do Centro de Educação
TÍTULO:

“HORROR? QUE HORROR!”: Formação docente e ensino de Literatura de horror nas séries iniciais do Ensino Fundamental


PALAVRAS-CHAVES:

Literatura de horror; Formação leitora; Prática pedagógica.


PÁGINAS: 287
RESUMO:

O estudo investigou a interface da literatura de horror com a educação. Sua relevância consiste em valorizar a presença do conto de horror na sala de aula, visto que o medo experimentado por meio desse gênero é um modo de conhecer e de fortalecer nossas estruturas emocionais para fazer face aos horrores da vida. O medo é o sentimento mais antigo, mais forte da humanidade e, destes, o medo do desconhecido talvez seja o mais poderoso. A pesquisa foi realizada em uma escola pública do município de Natal/RN,Brasil, em uma turma de 5º ano do ensino fundamental com 17 sujeitos. Filia-se à pesquisa de abordagem qualitativa, na qual se privilegiou a observação participante com intervenção. Como instrumentos para construção de dados, recorreu-se à gravação em vídeo, à entrevistas e ao diário de campo. A professora titular da turma recebeu formação para atuar como mediadora do processo. As sessões de leitura de literatura de horror foram apoiadas na metodologia de andaimagem (scaffolding) descrita por Graves e Graves (1995). O foco de análise privilegiou a formação docente e a experimentação ao medo através das aulas de Literatura de Horror. O corpus literário foi composto pelos contos do livro “Sete ossos e uma maldição” de Rosa Amanda Strausz (2013) e “Sete histórias para balançar o esqueleto” de Angela Lago (2011) em um total de 8 sessões de leitura de literatura. O aporte teórico fundamenta-se em estudos da literatura e infância: Amarilha (2009), Bettelheim (2015), Zilberman (2004). Literatura de Horror: Burke (2013), Eco (1994), França (2008), Lovecraft (2007), Todorov (2010; 2014), dentre outros. Resultados apontam para a necessidade de haver formação específica para o trabalho com o conto de horror, que pode encontrar resistência por parte do mediador; os aprendizes se engajaram nas sessões de leitura, demonstraram apreciar o gênero e apresentaram criticidade aos temas abordados. A literatura de horror provoca no leitor o sentimento de medo físico ou psicológico; o critério final de autenticidade de uma obra de horror não é o enredo, mas o tipo de sensação que ela é capaz de produzir. Se a literatura de horror lida com sentimento tão fundamental do ser humano - o medo, então, é relevante que ela seja acessível aos jovens leitores, como um ensaio geral para a vida.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 926826 - ADIR LUIZ FERREIRA
Interno - 1801922 - ALESSANDRA CARDOZO DE FREITAS
Externo à Instituição - MARIA DE FÁTIMA VASCONCELOS DA COSTA - UFC
Externo à Instituição - RENATA JUNQUEIRA DE SOUZA - UNESP
Notícia cadastrada em: 11/07/2017 11:25
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa14-producao.info.ufrn.br.sigaa14-producao