Banca de DEFESA: MARIA DA CONCEICAO BEZERRA VARELLA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA DA CONCEICAO BEZERRA VARELLA
DATA : 29/07/2016
HORA: 08:30
LOCAL: Multimeios II - Centro de Educação
TÍTULO:

EDUCAÇÃO ESPECIAL NA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MACAÍBA/RN: CONSTRUINDO OLHARES INCLUSIVOS

PALAVRAS-CHAVES:

Educação Especial; Políticas de inclusão escolar; Gestores públicos.

PÁGINAS: 261
RESUMO:

Na atual realidade brasileira, mesmo considerando a ampliação de matrículas de estudantes com deficiência em escolas regulares, nos últimos anos, como nos aponta a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008a), pesquisas de Kowalski (2011); Bueno e Meletti (2011); Jesus (2012); Nogueira (2012); Michels e Garcia (2014), identificaram desafios das redes municipais de educação para a organização de uma educação especial pública de qualidade. Nesta pesquisa enfoca-se a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva e os possíveis arranjos e articulações com as atuais políticas públicas, no contexto da secretaria municipal da educação de Macaíba/RN (SME). Almejou-se defender que, para a construção de uma educação especial em perspectiva inclusiva, no âmbito de uma municipalidade, faz-se pertinente que os gestores públicos que atuam em secretarias de educação se apropriem das políticas e da forma de organização dessa modalidade com vistas a promoção da noção de transversalidade em seu sistema de ensino geral. Por meio de abordagem qualitativa buscou-se analisar como a educação especial vem sendo organizada, no sistema de educação do município de Macaíba/RN, promovendo o desenvolvimento de uma intervenção com um grupo de gestores da SME. Procurou-se desenvolver uma proposta interventiva com esses gestores com a intenção de envolvê-los na construção de diagnóstico da Educação Especial do município. Tomou-se como opção metodológica a pesquisa-ação colaborativa e os seguintes eixos: exclusão-inclusão escolar com base em Castel (1997); Martins (1997), Patto (2008), Crochik (2011); deficiência, com Januzzi (1992); Vygotsky (1997); Magalhães (2002); Skliar (2006); Diniz (2007); Martins (2011); e, políticas geral e educacional com Bobbio (1995); Arelaro (2003); Shiroma, Moraes e Evangelista (2007); Bueno (2008); Cury (2011; 2013); Kassar (2011); Garcia (2013); Saviani (2014) dentre outros autores. A pesquisa de campo desenvolveu-se na sede da SME entre fevereiro e dezembro de 2015 e envolveu de 11 a 13 gestores públicos, denominados de gestores-cores. Utilizou-se análise documental, diários de campo, questionários, entrevistas semiestruturadas e orientações nas Mesas de Trabalho. Realizaram-se seis encontros interventivos. O processo de análise foi orientado pela análise de conteúdo (BARDIN, 1994). Revelou-se dificuldade na organização em função de o planejamento pedagógico ser realizado de forma assistemática. Os dados censitários escolares também se mostraram imprecisos e discordantes. Evidenciou-se distanciamento entre o que preceitua a política e as práticas na gestão, especialmente dos 6º aos 9º anos do ensino fundamental e na EJA. A educação especial não se organizava como uma modalidade transversal legítima a todas as etapas da educação, no âmbito da responsabilidade municipal. Os gestores-cores compreenderam que, uma vez se apropriando do que preceituam as diretrizes e políticas de inclusão, a gestão poderia atender a complexidade e a transversalidade da educação especial resultando no delineamento de ações voltadas ao enfrentamento das ‘barreiras’ da inclusão.

MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1543230 - ELIANA COSTA GUERRA
Externo à Instituição - ERASMO MIESSA RUIZ - UECE
Externo à Instituição - FÁTIMA ELISABETH DENARI - UFSCAR
Interno - 3315373 - LUZIA GUACIRA DOS SANTOS SILVA
Interno - 1714249 - MARIA APARECIDA DIAS
Presidente - 1756133 - RITA DE CASSIA BARBOSA PAIVA MAGALHAES
Externo à Instituição - TANIA VICENTE VIANA - UFC