Banca de DEFESA: KADYDJA KARLA NASCIMENTO CHAGAS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KADYDJA KARLA NASCIMENTO CHAGAS
DATA: 21/02/2014
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO/UFRN
TÍTULO:

O SENSÍVEL NO TRABALHO DOCENTE: REPRESENTAÇÃO SOCIAL ENTRE DOCENTES DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE


PALAVRAS-CHAVES:

Sensibilidade. Representação Social. Docência.


PÁGINAS: 229
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

O objetivo deste estudo foi analisar a representação social do sensível entre docentes do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Rio Grande do Norte, buscando identificar seus elementos constituintes e compreender a dinâmica que dá funcionalidade à sua organização. O estudo é significativo se considerarmos que as condutas profissionais não podem ser delineadas em sua complexidade sem se desvendar as representações sociais que os próprios professores têm do seu ser e fazer profissional. A referência teórico-metodológica da pesquisa é a teoria das representações sociais. Participaram 107 professores de diversas áreas de conhecimento. Para a coleta dos dados foram utilizados como instrumentos: um questionário perfil, que subsidia a caracterização dos sujeitos; a TALP- técnica de associação livre de palavras (ABRIC, 1994); o PCM- Procedimento de Classificações Múltiplas (ROAZZI, 1995); questionário de resgate das memórias sensíveis dos sujeitos nas suas vivências escolares da infância, adolescência, juventude e prática docente. Os dados do PCM, no qual a palavra de ordem na classificação dirigida foi Dar aula, foram submetidos a análises estatísticas multidimensionais. Já a TALP foi analisada pelo software EVOC 2000; o questionário perfil recebeu análises estatísticas descritivas e o questionário de memórias recebeu a análise de conteúdo do tipo temática, segundo Bardin (2004). Em seu conjunto, os resultados apontam para uma representação social de docência sensível (a brincadeira, a diversão, o tocar, o sorrir, a descontração) não são da sala de aula. O sensível puro ainda cabe na escola, mas só no pátio, no recreio, nos intervalos, ou seja, fora do espaço-tempo da aula, pois o lúdico que mora em cada um de nós é totalmente estranho a esse mundo de sala de aula. Após fazermos a aproximação das ideias, percebemos três discursos evidentes nos relatos dos docentes: o discurso da Dormência, no qual percebemos o distanciamento do docente em relação ao sensível, como componente facilitador no processo de aprendizagem; o discurso do Sentir, no qual conseguimos perceber uma pequena aproximação com o sensível dialogado e proposto neste estudo; o Discurso da Reflexão, no qual os docentes analisam, avaliam e estabelecem um discurso sobre a importância do sensível na educação, mas não o efetivam em sua prática docente. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 349790 - EDMILSON FERREIRA PIRES
Interno - 3465197 - ELDA SILVA DO NASCIMENTO MELO
Interno - 4197701 - ERIKA DOS REIS GUSMAO ANDRADE
Externo à Instituição - LUÍS CARLOS SALES - UFPI
Presidente - 6423406 - MARIA DO ROSARIO DE FATIMA DE CARVALHO
Externo à Instituição - RITA DE CÁSSIA PEREIRA LIMA - UES-RJ
Notícia cadastrada em: 31/01/2014 11:03
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