Banca de DEFESA: JÚLIA VARELLA MALTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÚLIA VARELLA MALTA
DATA: 06/09/2012
HORA: 09:00
LOCAL: Auditorio do Laboratório de Geologia e Geofísica de Petróleo - LGGP
TÍTULO:

Morfodinâmica de um Campo de Dunas Eólicas Costeiras de Jenipabu - Litoral Oriental do Rio Grande do Norte


PALAVRAS-CHAVES:

Transporte eólico, Jenipabu, dunas móveis, dunas vegetadas, morfodinâmica, gestão costeira.

 

 

PÁGINAS: 139
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
RESUMO:

 

O presente estudo fez a análise de medidas de transporte eólico utilizando coletores de areia verticais (Sand Traps) ao longo de um campo de dunas na praia de Jenipabu, município de Extremoz no estado do Rio Grande do Norte ao Norte da cidade de Natal. Estas medidas foram utilizadas como parâmetro de movimentação eólica nesta região. Três visitas a campo foram realizadas no mês de setembro de 2011 nos dias 13 (campo "a"), 21 (campo "b") e 29 (campo "c"), período do ano com maiores velocidades de vento e uma em dezembro de 2011 no dia 08 (campo "d"), período onde a velocidade do vento começa a diminuir. Utilizaram-se coletores tipo "I" com abertura de 25 cm a partir do nível da superfície e "S" com abertura de 25 cm a 25 cm da superfície em seis pontos de coleta em duas das visitas à campo nos dias 13 de setembro (campo "a") e 08 de dezembro (campo "d"), e tipo "T" com abertura de 50 cm a partir do nível da superfície nas demais visitas  21 e 29 de setembro (campo "b" e "c") ao longo do Campo de Dunas de Jenipabu. Foram também coletados dados meteorológicos com a utilização de estação meteorológica portátil e complementados com dados da Estação Meteorológica de Natal que se localiza a cerca de 12 km da área de estudo para obter informações sobre a frequência e intensidade dos ventos, precipitação e umidade relativa do ar da região. Os sedimentos coletados foram lavados, pesados com isso foi calculada a vazão de fluxo de sedimentos (taxa de sedimentação) e os dados meteorológicos foram processados e analisados. Com isso pode-se perceber que em setembro a sedimentação variou de 0,05 até 33,04 Kg/m2h e em dezembro entre 0,03 e 5,39 Kg/m2h nos coletores tipo "T". Nos coletores tipo "I" esses valores variaram entre 0,01 e 31,69 Kg/m2h, enquanto que nos coletores tipo "S" de 0,001 a 1,97 Kg/m2h de acordo com a análise estatística o transporte de sedimento aumenta em uma proporção em relação à velocidade do vento em até 25 cm da superfície, porém essa relação não é verdadeira a cima de 25 cm do nível da superfície pois foi encontrado um F= 0,139808, e com isso não foi possível encontrar por meio da estatística uma relação entra a velocidade do vento e o transporte de sedimento nessa altura, o transporte de sedimentos é mais intenso mais próximo à superfície onde foram encontradas taxas de sedimentação maiores que 30 Kg/m2h enquanto que a 25cm de distância o máximo encontrado foi menor que 3 Kg/m2h, a quantidade de sedimento coletados aumenta à medida que aumenta a velocidade do no nível da superfície, ao se afastar da superfície a quantidade de sedimento essa relação não é verdadeira.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DIETER CARL ERNST HEINO MUEHE - UFRJ
Interno - 1161652 - FRANCISCO PINHEIRO LIMA FILHO
Presidente - 350827 - RICARDO FARIAS DO AMARAL
Notícia cadastrada em: 22/08/2012 12:05
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa07-producao.info.ufrn.br.sigaa07-producao