Banca de QUALIFICAÇÃO: VIRGINIE D'HOUR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VIRGINIE D'HOUR
DATA: 02/12/2013
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do DGEF
TÍTULO:

Efeitos de microtremores numa região intrraplaca


PALAVRAS-CHAVES:

 interferometria, ruído, onda de cauda, correlação cruzada.


PÁGINAS: 35
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
RESUMO:

Resumo: Este relatório apresenta a aplicação da interferometria da onda De coda e auto-correlação e correlação cruzada do ruído no caso de uma seqüência sísmica de eventos intraplaca localizados em São Caetano, Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil, onde foi observado mudanças de velocidade relacionados a um evento de magnitude 3,7 mR na área. Mostramos também a análise dos sintéticos feito para a interferometria das onda de coda. Para a interferometria da onda de coda, nós discriminados primeiro agrupamentos entre os nossos dados usando a correlação cruzada da primeira chegada P. Eventos que tem um coeficiente de correlação da primeira chegada P alto significa que eles são co-localizados. Então, a partir deste cluster, fazemos a correlação cruzada da primeira chegada P e da onda de coda de todos os dados com um evento principal, separadamente. Também observamos em nossos dados que, embora o coeficiente de correlação do início da onda P permanece constante, o coeficiente de correlação da onda de coda apresenta variações. Para as auto-correlação e correlação cruzada do ruído, primeiramente aplicamos uma normalização 1-bit e um branqueamento espectral aos dados. Em seguida, fazemos a correlação cruzada (e auto-correlação, tambem) de duas maneiras diferentes. Por um lado, nós fazemos a correlação cruzada clássica, geometricamente normalizada (CCGN). Em outra mão, nós fazemos uma correlação cruzada de fase (PCC), (Martin Schimmel, 1999). Finalmente, fazemos o empilhamento do correlograma usando em tanto um empilhamento linear, quanto um empilhamento de ponderação de fase (Martin & Schimmel Paulssen, 1997). Na estação mais próxima do evento sísmico maior no período estudado, pudemos observar variações temporais na posição dos espalhadores. Estas variações, observados pelos dois métodos diferentes, podem ser interpretadas como um resultado de uma alteração no meio entre as ocorrências do evento sísmico (maior) 3.7 mR. Aqui, apresentamos um caso em que a interferometria da onda de coda e a auto-correlação do ruído foram aplicados com sucesso para detectar mudanças sutis da subsuperfície do  meio em um ambiente intraplaca. Nós relatamos que mesmo um evento pequeno de 3,7 mR pode causar mudanças de velocidade no meio. Destacamos também que – até onde pudemos averiguar – exemplos de mudanças de velocidade de monitoramento para tais eventos de pequena magnitude não foram relatados anteriormente na literatura


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1451214 - ADERSON FARIAS DO NASCIMENTO
Interno - 346467 - JOAQUIM MENDES FERREIRA
Interno - 1863578 - JORDI JULIA CASAS
Interno - 346468 - JOSE ANTONIO DE MORAIS MOREIRA
Interno - 349684 - WALTER EUGENIO DE MEDEIROS
Notícia cadastrada em: 20/11/2013 10:43
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa09-producao.info.ufrn.br.sigaa09-producao