Banca de DEFESA: ADRIANA MARINA E SILVA PARENTE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ADRIANA MARINA E SILVA PARENTE
DATA : 16/12/2022
HORA: 10:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

Análise estrutural e atividade antimicrobiana de peptídeos análogos da Stigmurina


PALAVRAS-CHAVES:

Peptídeos antimicrobianos; Ressonância Magnética Nuclear; Atividade in vivo; Escorpião.


PÁGINAS: 120
RESUMO:

Os peptídeos antimicrobianos (PAMs) são considerados uma das primeiras linhas de defesa contra microrganismos, apresentando amplo espectro de ação antimicrobiana contra bactérias, fungos, vírus e parasitas. Em um estudo do transcriptoma da glândula da peçonha do Tityus stigmurus foi identificado um PAM denominado Stigmurina, a partir desta molécula foram desenhados, alterando resíduos de aminoácidos por lisina, dois peptídeos análogos denominados StigA6 e StigA16. Já foi comprovada a maior atividade destes peptídeos contra bactérias Gram-negativas e Gram-positivas e em parasitas in vitro quando comparados com o peptídeo nativo, bem como a sua atividade mais potente contra células cancerígenas e menor toxicidade contra células normais do que a Stigmurina. Portanto, para aprofundar os estudos destes peptídeos, nesse trabalho propõe-se a análise estrutural pela interação destes com vesículas lipídicas e por ressonância magnética nuclear (RMN), a avaliação da atividade antimicrobiana in vitro e in vivo em modelos de infecção de larvas e no modelo animal de sepse polimicrobiana, bem como a atividade leishmanicida. No estudo de interação com vesículas percebeu-se que ambos os peptídeos apresentaram uma maior interação com vesículas miméticas bacterianas do que vesículas miméticas de eucariotos. No estudo realizado por RMN os peptídeos se mostraram altamente anfipáticos e com estruturação em hélice. Quanto a sua atividade antimicrobiana in vitro, os peptídeos mostraram alta atividade contra cepas de bactérias S. aureus e P. aeruginosa multirresistentes. Nos dois modelos in vivo de atividade antibacteriana os peptídeos se revelaram capazes de controlar a infecção. Na avaliação da atividade contra forma promastigota de Leishmania braziliensis ambos os peptídeos análogos se mostraram mais potentes que o peptídeo nativo. Sendo assim, estes peptídeos podem ser alvos importantes na investigação de novas moléculas anti-infecsiosas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2195251 - HUGO ALEXANDRE DE OLIVEIRA ROCHA
Interno - ***.121.724-** - LUDOVICO MIGLIOLO - UCDB
Presidente - 1544647 - MATHEUS DE FREITAS FERNANDES PEDROSA
Externa à Instituição - RICHELE JANAINA ARAUJO MACHADO - UNICHRISTUS
Externa à Instituição - SYLVIE CHEVALIER LAURENCE - URN
Notícia cadastrada em: 05/12/2022 11:27
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