Banca de QUALIFICAÇÃO: SARAH DANTAS VIANA MEDEIROS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SARAH DANTAS VIANA MEDEIROS
DATA : 02/09/2024
HORA: 13:30
LOCAL: Sala de Aulas II GEP/MEJC
TÍTULO:

Desfechos Neonatais de Gestantes com Pré-Eclâmpsia


PALAVRAS-CHAVES:

Pré-eclâmpsia; desfechos neonatais; desfechos maternos.


PÁGINAS: 33
RESUMO:

Introdução: A pré-eclâmpsia (PE) é uma doença multifatorial e multissistêmica diagnosticada pela presença de hipertensão arterial após a 20a semana de gestação, associada à proteinúria e/ou disfunção de órgão-alvo. É a principal causa de prematuridade eletiva no Brasil e está associada a morbimortalidade tanto materna quanto neonatal. Dentre os desfechos neonatais comumente relacionados estão a prematuridade, o baixo peso ao nascer, a síndrome do desconforto respiratório e a sepse. Objetivo: Avaliar os parâmetros clínico-laboratoriais de gestantes com pré-eclâmpsia e os desfechos neonatais. Método: Trata-se de um estudo longitudinal, observacional e prospectivo, em que 32 gestantes diagnosticadas com pré-eclâmpsia e seus respectivos neonatos foram acompanhados. Para a avaliação dos parâmetros laboratoriais (hemograma, creatinina, uréia, AST, ALT, LDH e proteinúria de fita) foram coletadas das gestantes amostras de sangue e urina, como também foram obtidos dados maternos e neonatais a partir dos prontuários eletrônicos. Resultados: A mediana da idade das gestantes com PE precoce foi de 26 anos e das gestantes com PE tardia foi de 24 anos (p=0,175). As gestantes com PE precoce apresentaram menor número de consultas pré-natal (p = 0,032), maiores valores de pressão arterial diastólica na admissão (p = 0,049) e maiores concentrações de ureia (p = 0,029). A mediana da idade gestacional ao nascer foi de 33 semanas e 4 dias para as gestantes com PE precoce e de 36 semanas e 1 dia para aquelas com PE tardia (p = 0,004). A mediana do peso ao nascer foi de 1580g para PE precoce e 2230g para PE tardia (p = 0,021). As maiores taxas de admissão na unidade de terapia intensiva neonatal (p < 0,001), sepse (p = 0,014), síndrome do desconforto respiratório (p = 0,003) e necessidade de suporte ventilatório (p = 0,027) foram observados na pré-eclâmpsia precoce. Conclusão: Pelo exposto, a pré-eclâmpsia precoce tem impacto importante nos desfechos neonatais. 


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1714243 - DANIELLA REGINA ARANTES MARTINS SALHA
Externo à Instituição - KLEYTON SANTOS DE MEDEIROS - LNRCC
Presidente - 1055045 - MARCELA ABBOTT GALVAO URURAHY
Notícia cadastrada em: 12/08/2024 10:47
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa05-producao.info.ufrn.br.sigaa05-producao