Banca de QUALIFICAÇÃO: ARTHUR NORONHA COSTA DO NASCIMENTO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ARTHUR NORONHA COSTA DO NASCIMENTO
DATA : 29/08/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

TRANSMISSÃO PERINATAL DO CITOMEGALOVÍRUS EM RECÉM-
NASCIDOS PREMATUROS ATRAVÉS DO LEITE MATERNO


PALAVRAS-CHAVES:

Citomegalovírus; Aleitamento Materno; Recém-Nascido Prematuro; Unidades de Terapia Intensiva Neonatal.


PÁGINAS: 53
RESUMO:

O Citomegalovírus humano (CMV) é um vírus de DNA linear de cadeia dupla e possui uma ampla distribuição mundial, variando a sua soroprevalência conforme diversos fatores epidemiológicos. Além disso, é uma causa comum de infecção materno-fetal que pode levar a sequelas graves a curto e longo prazo em bebês prematuros e de baixo peso ao nascimento. A amamentação representa uma importante via de transmissão de várias infecções da mãe para o filho, incluindo a infecção perinatal por CMV. O presente estudo justifica-se pela necessidade de trabalhos que abordem a incidência de casos da transmissão perinatal e a correlação com os fatores de risco e o desfecho clínico dos neonatos prematuros, contribuindo com a melhor decisão a ser tomada para o aleitamento materno, pesando os riscos e benefícios e, por conseguinte, adotando a melhor conduta médica nas UTINs acerca da segurança do leite materno. O objetivo geral desse estudo foi avaliar a transmissão perinatal do CMV em recém-nascidos prematuros provenientes de uma UTIN através do aleitamento materno. O estudo foi observacional, de coorte longitudinal, prospectivo, envolvendo recém-nascidos prematuros internados na Unidade de Terapia Intensiva de Neonatologia (UTIN) da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) durante o período de 30 de setembro de 2021 a 2 de junho de 2022 com idade gestacional inferior a 33 semanas ou peso ao nascimento inferior a 1500g, excluindo-se os casos de malformações graves ao nascimento. Todas as mães foram submetidas a coletas de sangue após o parto e testadas quanto à soropositividade para o CMV. Já as amostras biológicas de urina dos prematuros e o leite materno foram submetidas às técnicas de biologia molecular (extração, PCR e eletroforese). Os dados clínicos e laboratoriais foram obtidos a partir dos registros dos prontuários médicos obtidos pela equipe de Neonatologia da maternidade. Como resultados parciais, constatou-se a ocorrência de soropositividade para anticorpos IgG anti-CMV em 76/77 mães (98,70%) e de IgM em 3/77 pacientes (3,89%). A taxa de detecção do vírus no leite materno foi analisada em 21/63 (33%) mães com amostras de leite disponíveis. A incidência da infecção congênita foi analisada em 2/76 RNs com amostras de urina disponíveis (2,63%). A incidência da infecção perinatal via leite materno foi analisada em 3/48 RNs com amostras de urina disponíveis (6,25%). Em apenas um caso, 1/76 RNs (1,31%), o resultado da transmissão perinatal foi inconclusivo. Espera-se, ainda, correlacionar os resultados da incidência da transmissão perinatal via leite materno com os fatores de risco e o desfecho clínico de modo a avaliar e definir a real segurança do leite materno para os prematuros da UTIN da maternidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1801992 - PAULA RENATA LIMA MACHADO
Externa ao Programa - 350753 - VALERIA SORAYA DE FARIAS SALES - UFRNExterno à Instituição - KLEBER JUVENAL SILVA FARIAS - UFCG
Notícia cadastrada em: 08/08/2022 08:22
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