Banca de DEFESA: GABRIELA VASCONCELOS DE ANDRADE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GABRIELA VASCONCELOS DE ANDRADE
DATA: 01/11/2012
HORA: 08:30
LOCAL: Sala Ernani Rosado do Centro de Ciências da Saúde da UFRN
TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO HEMATOLÓGICA E IMUNOFENOTÍPICA EM 192 PACIENTES COM LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA.


PALAVRAS-CHAVES:

1.Leucemia. 2. Imunofenotipagem . 3. Leucemia Linfóide Aguda. 4. Citometria de Fluxo


PÁGINAS: 159
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

A Leucemia Linfóide Aguda (LLA) é uma doença de caráter maligno do sistema  imune  que  se  origina  a  partir  da  proliferação  neoplásica  de  uma  única  célula  linfocitária  progenitora  que  sofre  alteração  no  seu  processo  de  crescimento  e  reprodução  resultando  na  formação  de  um  clone  neoplásico  (teoria  monoclonal).  As  células  deste  clone  vão  se  expandindo  ao nível  dos  diversos
órgãos linfóides e da medula óssea, atingindo a corrente sanguínea, podendo assim  atingir  vários  órgãos  ou  tecidos.  Atualmente  as  LLAs  são  classificadas pelo aspecto morfológico associado às características do perfil imunológico das células  malignas.  O  grupo  French-American-British  (FAB)  classificou  as  LLAs em  três  subtipos  distintos  baseados  somente  em  critérios  morfológicos  de

medula  óssea  e  de  sangue  periférico  em  L1,  L2  e  L3.  Métodos  de imunofenotipagens  por  citometria  de  fluxo  tornaram  possível  a  detecção  de populações de células específicas obtidas de suspensões celulares através do uso  dos  anticorpos  monoclonais.  A  proposta  deste  estudo  foi  diagnosticar  e classificar  192  pacientes  com  LLA  com  base  na  imunofenotipagem  por
citometria de fluxo com um painel de AcMo específico para leucemias agudas. Foram realizadas análises e correlações entre os dados demográficos, clínicos, laboratoriais  e  imunofenotípicos  desses  pacientes.  A  expressão  de  antígenos linfóides  como  o  CD3  e  CD19,  para  as  LLAs  T  e  B,  respectivamente,  associados na maioria dos casos ao CD34 caracterizou imunofenotipicamente  a  presença  de  precursores  linfóides  muito  imaturos.  A  expressão  dos
marcadores linfóides B mais comuns nos pacientes com LLA foram os CD19 e sCD22,  e  dos  marcadores  linfóides  T  foram  os  CD7  e  cCD3.  Foi  notificada  a expressão  de  fenótipos  aberrantes  quando  observamos  a  expressão  dos marcadores linfóides T mais comuns nos pacientes com LLA B como o sCD3, e também  quando  observamos  a  expressão  dos  marcadores  linfóides  B  mais comuns nos pacientes com LLA T como os CD19 e o cCD79a. Concluímos que
a imunofenotipagem por citometria de fluxo é uma metodologia necessária para o diagnóstico e a classificação das leucemias agudas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6349161 - GERALDO BARROSO CAVALCANTI JUNIOR
Externo ao Programa - 347795 - IVONETE BATISTA DE ARAUJO
Externo ao Programa - 347667 - MARIA GORETTI DO NASCIMENTO SANTOS
Externo à Instituição - AMALIA CINTHIA MENESES DO REGO - UnP
Externo à Instituição - DEBORAH AFONSO CORNELIO - UFRN
Notícia cadastrada em: 29/10/2012 10:31
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa12-producao.info.ufrn.br.sigaa12-producao