Banca de DEFESA: THIAGO DOUGLAS SILVA DE MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THIAGO DOUGLAS SILVA DE MEDEIROS
DATA : 15/03/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Online (Plataforma Google Meet)
TÍTULO:

Dinâmica Geomorfológica e Suscetibilidade Erosiva na Bacia do Rio Barra Nova, Região do Seridó, Nordeste do Brasil


PALAVRAS-CHAVES:

Erosão; Suscetibilidade; Relevo; Uso da terra; Perda de solo.


PÁGINAS: 98
RESUMO:

A erosão dos solos, pela ação hídrica, constitui-se hoje em um problema ambiental que afeta diferentes regiões em todo o globo. O uso desordenado da terra em bacias hidrográficas pode potencializá-lo, desencadeando diversos problemas; a exemplo: deslizamentos, desmoronamentos, assoreamento de reservatórios, entre outros. Assim, é importante realizar análises das implicações das alterações do uso da terra na produção de sedimentos e perdas de solo em bacias hidrográficas. A presente pesquisa objetiva analisar as relações entre o uso da terra e a dinâmica geomorfológica, na Bacia do Rio Barra Nova através de três mecanismos: mapeamento do uso da terra na Bacia do Rio Barra Nova, a fim de compreender as atividades que se desenvolvem nessa área e sua influência sobre a dinâmica geomorfológica; analisar a dinâmica geomorfológica da região a partir da identificação dos diferentes compartimentos do relevo em seus diferentes níveis taxonômicos; e inferir o atual estágio de perdas de solo da Bacia do Rio Barra Nova, a fim de elucidar o nível de suscetibilidade à erosão em toda a bacia. Para tanto serão utilizadas imagens de sensores orbitais para mapeamento do uso da terra e identificação de aspectos geomorfológicos da bacia, além de dados de precipitação, solo e relevo. Para a estimativa de perdas de solo será utilizada a Equação Universal de Perdas de Solo (USLE). Até o presente momento foi realizado o mapeamento do uso da terra com a identificação de 11 classes de uso que foram verificadas em campo, em que a classe Pastagem para Animais é a que apresenta um maior predomínio, com 53,15% de área, seguida das classes Caatinga Degradada, Cultivo Temporário Diversificado, Caatinga Arbustiva, Reservatórios Artificiais, Cidades, Uso não Identificado, Caatinga Arbórea, Vilas, Extração de Minerais não Metálicos e Outras áreas Urbanizadas. A classe Outras áreas Urbanizadas, por sua vez, apresenta a menor área de ocupação, com apenas 0,001%. Também foi realizado o mapeamento geomorfológico até o 4º táxon da metodologia proposta por Ross (1992), identificando 9 modelados em toda a bacia hidrográfica, a qual apresenta índice de dissecação variando entre moderado e muito forte. Quanto à USLE, a bacia mostrou estar em sua maioria classificada com uma estimativa de perda de solo moderada, mas apresentando, se medida por unidades de uso da terra, unidades classificadas desde muito baixa até extremamente severa. Assim, a Bacia Hidrográfica do Rio Barra Nova já demonstra sinais da necessidade de um olhar mais cuidadoso quanto as atividades desenvolvidas na mesma, para uma melhor gestão de seus recursos naturais e pensando na diminuição da suscetibilidade a erosão, evitando impactos derivados da alta produção de sedimentos. 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTONIO JOSE TEIXEIRA GUERRA - UFRJ
Interno - 2506087 - MARCO TULIO MENDONCA DINIZ
Presidente - 2289755 - SAULO ROBERTO DE OLIVEIRA VITAL
Notícia cadastrada em: 11/02/2021 17:32
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