Banca de QUALIFICAÇÃO: MARA LUANA BATISTA SEVERO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARA LUANA BATISTA SEVERO
DATA : 22/03/2019
HORA: 09:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA ORAL
TÍTULO:

ESTUDO COMPARATIVO DO USO DO GEL DE PRÓPOLIS E DA GELEIA REAL NO TRATAMENTO DA MUCOSITE ORAL INDUZIDA QUIMICAMENTE– ESTUDO EXPERIMENTAL IN VIVO


PALAVRAS-CHAVES:

Mucosite oral; Tratamento;Vias de sinalização; Fitoterápicos


PÁGINAS: 53
RESUMO:

A mucosite oral (MO) é uma sequela do tratamento oncológico, frequente e grave, que pode comprometer o andamento do tratamento oncológico do paciente por contribuir em debilitar seu estado geral. Clinicamente, a MO varia em grau de agressividade e pode exibir desde áreas eritematosas à ulcerações, podendo causar dor e consequente restrição alimentar, bem como ser sítio de infecção secundária. Intervenções efetivas para prevenção e tratamento da MO devem ser prioridades nos cuidados de suporte ao paciente oncológico. A própolis e a geleia real têm sido bastante utilizadas no tratamento de feridas devido as suas ações cicatrizantes, antimicrobianas, antiinflamatórias, analgésicas e antioxidantes. Considerando que são escassos os estudos com fitoterápicos no tratamento da MO e que é de suma importância o desenvolvimento de novas terapias para essa condição, já que nem sempre os serviços oncológicos dispõem de laser, bem como os mecanismos de atuação desses fármacos na cicatrização dessas lesões, o objetivo da presente pesquisa foi avaliar o efeito clínico, histopatológico e a participação da via do PI3K mTOR frente a utilização da própolis e da geleia real na MO induzida por 5-fluorouracil (5-FU) em ratos, comparando a ação desses compostos com a já bem estabelecida ação da Fotobiomodulação (FBM) com laser. Foram utilizados 72 ratos da linhagem Wistar divididos aleatoriamente em 4 grupos (cada grupo com n=18) : 1 - grupo controle negativo (indução de mucosite sem tratamento), 2 - grupo controle positivo (indução de mucosite e uso da FBM), 3 - grupo teste gel de própolis (indução de mucosite e  uso do gel de própolis) e 4 - grupo teste geleia real (indução de mucosite e uso da geleia real). Os animais receberam injeção intraperitoneal de 5-FU nos dias 0 e 2. Nos dias 3 e 4 a mucosa jugal foi escarificada, começando o tratamento da MO no dia 5. Os animais receberam duas aplicações diárias do produto (de acordo com seu grupo experimental) com haste flexível na área onde a mucosite foi induzida. O grupo FBM recebeu somente uma aplicação diária (Ponto único/14.4 segundos/ 6J/cm²). Os tempos de análise aconteceram nos dias 8, 10 e 14 dias após a infusão do quimioterápico. Nestes dias, seis animais de cada grupo foram eutanasiados, pesados e a mucosa jugal foi fotografada para gradação clínica da MO e removida para análises morfológicas e imuno-histoquímicas. Os fragmentos foram fixados em solução de formalina a 10% tamponada e emblocados em parafina, para posterior análise histopatológica (Hematoxilina/Eosina) e imuno-histoquimica para os anticorpos pAKT e p-S6. A análise descritiva inicial dos resultados foi realizada de acordo com os grupos experimentais considerando os tratamentos realizados. Posteriormente a análise estatística será realizada considerando os tratamentos e os níveis do mediador químico em cada tempo como efeitos principais e a interação tempo x tratamento através do PROC MIXED do programa SAS. As comparações múltiplas serão realizadas por meio do teste de Kruskal-Wallis (KW) ajustado para as correlações entre os tempos.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 347125 - ANA MIRYAM COSTA DE MEDEIROS
Externa ao Programa - 2374605 - AURIGENA ANTUNES DE ARAUJO
Presidente - 2492713 - ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
Notícia cadastrada em: 12/03/2019 15:09
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa08-producao.info.ufrn.br.sigaa08-producao