Banca de DEFESA: SALOMÃO ISRAEL MONTEIRO LOURENÇO QUEIROZ

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SALOMÃO ISRAEL MONTEIRO LOURENÇO QUEIROZ
DATA : 20/12/2018
HORA: 08:30
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA DA UFRN
TÍTULO:

SOBREVIDA E FATORES ASSOCIADOS AO PROGNÓSTICO DO CARCINOMA EPIDERMÓIDE ORAL E OROFARÍNGEO: ANÁLISE DE 2014 CASOS


PALAVRAS-CHAVES:

Carcinoma epidermóide; boca; orofaringe; prognóstico.


PÁGINAS: 70
RESUMO:

Nos últimos anos, o câncer tem apresentado uma progressiva ascensão, crescendo 20% na última década e destacando-se dentre as doenças crônico-degenerativas. O carcinoma epidermóide (CE), destaque para o de boca (CEB) e orofaríngeo (CEOf), são os mais frequentes, com mais de 90% de apresentação nestas regiões, representando 6% de todos os carcinomas. No Rio Grande do Norte, a avaliação epidemiológica e de sobrevida dessa patologia ainda é escassa, sendo essa neoplasia um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Diante desses fatos, este estudo tem o propósito de descrever e analisar a sobrevida destacando os principais fatores associados ao seu prognóstico. Para isso foi realizado um estudo de prognóstico retrospectivo em bancos de dados e prontuários, onde foram selecionados todos os casos com diagnóstico de CEB e CEOf da Liga Norte Riograndense Contra o Câncer, dos últimos 10 anos. Para Sobrevida Livre da Doença (SLD) do CEB destacaram-se como fatores de pobre prognóstico, a GH OMS (Gradação Histológica da Organização Mundial da Saúde em 2005) em pouco diferenciada, localização na região retromolar e não ter companheiro conjugal, independente de estadiamento e tratamento. Essas características se repetiram na Sobrevida Global (SG) para CEB, com exceção do status do companheiro. Na SG do CEOf, a localização em base de língua e beber obtiveram os piores prognósticos. Já para SLD do CEOf, o uso de álcool perde força e acrescenta-se a GH OMS em pouco diferenciado, fumar e não ter companheiro conjugal. Apesar da baixa reprodutibilidade dos sistemas de GH, o sistema OMS parece ser um fator prognóstico eficaz para o CEB. Não ter companheiro pode comprometer a SLD (CEB e CEOf), prejudicando a qualidade de vida do paciente, adesão e manutenção do tratamento. Os fatores de riscos já bem estabelecidos, como álcool e fumo, parecem se comportar como fatores prognóstico importantes no CEOf, mas devem ser abordados com cautela, principalmente quando não verifica-se o tipo e quantidade utilizados. Mesmo com a melhora na sobrevida do CEO e CEOf mediante avanços no tratamento, ela ainda é considerada baixa e decrescente a medida que aumenta a dificuldade do diagnóstico (Lábio>Oral>Orofaringe), tendo o Cirurgião Dentista um papel de destaque, pois geralmente é o primeiro profissional a ser procurado pelo paciente.  


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1660087 - BRUNO CESAR DE VASCONCELOS GURGEL
Externo à Instituição - CLÁUDIA CAZAL LIRA - UFPE
Externo à Instituição - EDILMAR DE MOURA SANTOS - UNP
Interno - 2492713 - ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
Interno - 277398 - KENIO COSTA DE LIMA
Notícia cadastrada em: 29/11/2018 15:27
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