Banca de DEFESA: LUCIANA ELOISA DA SILVA CASTRO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUCIANA ELOISA DA SILVA CASTRO
DATA : 28/06/2018
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA DA UFRN
TÍTULO:

ESTUDO DA IMUNOEXPRESSÃO DO VEGF165 E DO VEGF165b EM LESÕES DE LÍQUEN PLANO ORAL E PÊNFIGO VULGAR


PALAVRAS-CHAVES:

Líquen Plano Oral; Pênfigo; Neovascularização Patológica; Imuno-histoquímica.


PÁGINAS: 83
RESUMO:

O Líquen Plano Oral é uma doença mucocutânea mediada imunologicamente, de etiologia desconhecida, relativamente comum, com prevalências, na população mundial, que variam de 0,22 a 5%. O pênfigo vulgar é uma doença autoimue crônica que pode acometer a mucosa oral sendo o mais comum dos tipos de pênfigo. Entretanto, sua ocorrência é rara, com incidência estimada na população geral de um a cinco casos por milhão de pessoas diagnosticadas a cada ano. A angiogênese exerce um importante papel no crescimento tumoral e na progressão de doenças crônicas inflamatórias. O VEGF-A é a proteína angiogênica mais potente tanto na angiogênese normal quanto na patológica. O splicing alternativo do éxon 8 do gene do VEGFA dá origem a duas famílias conhecidas de proteínas isofórmicas, uma desempenhando papel angiogênico, VEGFxxxa, e outra um papel antiangiogênico, VEGFxxxb. Este trabalho se propôs a avaliar a expressão imunoistoquímica do VEGF165 (angiogênico), do VEGF165b (antiangiogênico) em 46 casos de LPO reticular, 23 casos de LPO erosivo e 12 casos de PV, usando como controle 11 casos de hiperplasia fibrosa. Todos os espécimes das lesões e os casos controle foram divididos em e zonas para a análise das marcações, em zona superficial (Z1), média (Z2) e profunda (Z3). Os resultados deste experimento foram submetidos a testes estatístico não-paramétricos com nível de significância de 5%. Para todas as marcações a comparação das lesões com o grupo controle (HF) foram observadas diferenças significativas (média Z1VEGF165: p<0,0001; média Z2 VEGF165: p=0,002; média Z3 VEGF165: p=0,017; média total VEGF165: p<0,0001; média Z1 VEGF165B: p=0,003; média Z2 VEGF165B: p<0,0001; média Z3 VEGF165B: p=0,004 e média total VEGF165B: p<0,0001), sendo as marcações nas lesões bem superiores ao grupo controle. Comparando apenas as lesões para o marcador anti-VEGF165 foram observadas diferenças significativas apenas nas zonas mais profundas entre as lesões de LPO reticular X PV (p=0,007) e entre as lesões de LPO erosivo X PV (p=0,0340). Para o marcador anti-VEGF165b diferenças significativas foram observadas nas zonas médias entre as lesões de LPO reticular X PV (p=0,002); e nas zonas profundas entre LPO erosivo X PV (p=0,034) e entre LPO reticular e PV (0,001). E avaliando o marcador VEGF165b nos espécimes sem categorizá-los por zonas foi observado diferença significativa entre as lesões de LPO reticular e PV (p=0,012). Na análise da correlação entre ambos os marcadores em cada lesão foram observadas correlação positiva fraca e significativa nas zonas média e profunda do LPO reticular (p=0,008); e uma correlação positiva fraca na zona superficial do LPO erosivo (p=0,049).Os resultados do presente estudo permitem a afirmação da participação do processo angiogênico na patogênese e progressão das lesões de líquen plano oral e pênfigo vulgar, porém outros estudos devem ser realizados a fim de que essa hipótese, principalmente em relação ao pênfigo vulgar seja fundamentada, uma vez que esse é um dos primeiros estudos que avalia a angiogênese na lesão já estabelecida dessa doença.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1258707 - ANTONIO DE LISBOA LOPES COSTA
Externo à Instituição - JEAN NUNES DOS SANTOS - UFBA
Interno - 346077 - LELIA BATISTA DE SOUZA
Externo à Instituição - MAIARA DE MORAES - UFERSA
Interno - 350484 - ROSEANA DE ALMEIDA FREITAS
Notícia cadastrada em: 11/06/2018 08:39
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