Banca de DEFESA: GÉSSICA LAIZE BERTO GOMES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GÉSSICA LAIZE BERTO GOMES
DATA : 20/11/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO DA INTERAÇÃO PROTEICA DA PROTEÍNA REPRESSORA À AUXINA (ARP) EM RESPOSTA AO CONTROLE DA FLORAÇÃO EM TOMATE


PALAVRAS-CHAVES:

Solanum lycopersicum, Auxin Repressed Protein, Transição Floral, Duplo híbrido, FITOENO SINTASE


PÁGINAS: 121
RESUMO:

A floração é um importante processo de transição da fase vegetativa para o desenvolvimento reprodutivo das plantas, um ponto crucial para o desenvolvimento da planta para garantir o sucesso reprodutivo. Dados anteriores do nosso grupo de pesquisa, utilizando biblioteca subtrativa, identificaram uma sequência com homologia a Auxin Repressed Protein (ARP). Essa proteína participa da via de sinalização das auxinas e regula provavelmente diversos processos fisiológicos importantes nas plantas. Diante disso, objetivou-se com este trabalho compreender qual o papel da proteína ARP no tomate e no processo de transição floral. Primeiramente, utilizando ferramentas de bioinformática, foi realizado um alinhamento múltiplo da sequência utilizando 13 sequências homólogas no programa Clustal Omega. Neste alinhamento, observou-se que a proteína ARP do tomate apresenta o domínio I rico em leucina, que tem repressão anfifílica no seu N-terminal. O domínio II que contém um núcleo interno com motivo composto de glicina, triptofano e prolina. Além disso, na região C-terminal, existem os domínios III e IV, que juntos formam o domínio PB1 (Phox/Bem1p). Este domínio contém lisina invariante típica e uma série de resíduos ácidos. Utilizando o banco de dados STRING 10.0 (http://www.string-dg.org) com índice alto confidência 0.7, foi possível observar uma rede de interação em que a proteína ARP1 interage com mais 21 proteínas. Dentre estas, nós destacamos as proteínas CBS, Myf5, APE1 e GRX1, as quais interagem diretamente com a proteína ARP1. Estas são proteínas expressas nos tecidos reprodutivos do tomate como o, através da ferramenta eFPBar (http://bar.utoronto.ca/efp_tomato/cgi-bin/efpWeb.cgi). Além disso, por meio de ensaios de dois híbridos, foi observado in vivo 8 interações proteína-proteína. Três dessas sequências codificam duas proteases presumidas e a proteína CITOCROMO C-OXIDASE. Outras cinco sequências codificam a proteína FITOENO SINTASE. Com o auxílio do programa Cytoscape 3.7.2, foi gerada uma rede interativa, utilizando tanto os dados in sílico e in vivo. Com isso, foi possível identificar a formação de cinco clusters, que provavelmente estão envolvidos na regulação de metabolismo energético da planta, mecanismo de crescimento e diferenciação celular. Estas vias podem atuar na transição floral do tomate. Considerando estes resultados obtidos com a proteína ARP1, será importante também identificar quais proteínas que estão superexpressas usando uma abordagem proteômica em plantas transgênicas contendo um cassete de superexpressão, assim como medir o nível do hormônio auxina no intuito de compreender melhor o papel da proteína ARP1.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1549705 - ADRIANA FERREIRA UCHOA
Externo à Instituição - CARLOS HENRIQUE SALVINO GADELHA MENESES - UEPB
Presidente - 1453487 - KATIA CASTANHO SCORTECCI
Externo à Instituição - LÁZARO EUSTAQUIO PEREIRA PERES - USP
Externo à Instituição - TERCILIO CALSA JUNIOR - UFPE
Notícia cadastrada em: 03/11/2020 07:15
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