Banca de DEFESA: MARILIA MEDEIROS FERNANDES DE NEGREIROS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARILIA MEDEIROS FERNANDES DE NEGREIROS
DATA : 26/09/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Carl Peter von Dietrich - Departamento de Bioquímica
TÍTULO:

Modificações químicas de polissacarídeos das algas Lobophora variegata e Dictyota mertensii potencializam suas atividades farmacológicas.


PALAVRAS-CHAVES:

polissacarídeo neutro, polissacarídeo sulfatado, Algas marrons, Plasma a frio.


PÁGINAS: 193
RESUMO:

Laminarinas (1,3-β-glucanas) e fucanas (polissacarídeos sulfatados constituídos de L-fucose sulfatada) são sintetizadas por algas marrons e possuem diversas atividades farmacológicas descritas. Todavia, os polissacarídeos e suas atividades podem ser modificados, potencializando-as ou não. E para tal, são utilizadas várias técnicas, como por exemplo, aquelas denominadas de métodos verdes. Assim, neste trabalho teve-se como objetivo extrair das algas marrons Dictyota mertensii (fonte rica em fucanas) e Lobophora variegata (fonte rica em laminarinas) esses dois tipos de polissacarídeos encontrados nas algas marrons e modifica-los com uso de métodos verdes. No caso da fucana, com intuito de produzir nanopartículas de prata, e no caso da lamanirina, adicionar grupos funcionais (sulfato, carboxila, ou ácido gálico). As algas foram coletadas na praia de Pirangi, Natal, RN, lavadas e submetidas à proteólise por 18 h. Com o uso de fracionamento diferencial com acetona e técnicas de separação por massa molecular, foi obtido uma laminaria de 12,4 kDa. Já a fucana foi obtidas após proteólise e precipitação com metanol. Análises fisicoquimicas mostrama a laminarina constituída apenas de glicose e a fucana de mais de quantro difentes tipos de monossacarídeos, além da fucose. As técnicas de descarga da barreira dielétrica (DBD), sulfatação e galificação foram utilizadas paar se obter as laminarinas modificadas denominadas LMC, LMS e LMG. As modificações promoveram diferentes quantidades de inserção dos grupos funcionais: com LMS observou-se 1,4% de sulfato, com LMG observou-se 1,5% de ácido gálico e com LMC observou-se 11,7% de ácidos urônicos. A modificação que mais potencializou as atividades antioxidantes de laminarinas foi a galificação, por isso, LM e LMG tiveram sua estrutura elucidada por RMN. Os dados obtidos pelas análises de RMN corroboram com os dados anteriores comprovando a estrutura da laminarina em LM e laminarina galificada em LMG. LM e LMG não foram citotóxicas e não alteraram o ciclo celular de células MDCK em comparação com o controle. Em parelelo, foi possível obter nanopartículas de prata com a fucana, que foi denominada de NF. O sétimo dia foi o dia ótimo de síntese desta partícula, cujo tamanho foi ~ 104 nm. As NF tiveram forma arredondada e distribuição do tamanho bastante homogêneo, estabilidade por 16 meses e apresentaram uma maior atividade antitumoral (1mg/mL) comparada a fucana. Com NF também se obteve melhor atividade antibacteriana que com a fucana nativa e as atividades imunomodulatórias (produção de oxido nítrico e produção de citocinas) tiveram resultados semelhantes comparando-se NF com fucanas nativas. No geral, observou-se que a galificação foi a melhorar modificação química em laminarinas de L. variegata e as NF potencializaram as atividades farmacológicas das fucanas.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2195251 - HUGO ALEXANDRE DE OLIVEIRA ROCHA
Interno - 046.477.204-46 - LEANDRO SILVA COSTA - IFRN
Externa ao Programa - 2477216 - NAISANDRA BEZERRA DA SILVA FARIAS
Externa à Instituição - CINTHIA BEATRICE DA SILVA TELLES - IFRN
Externa à Instituição - MARIANA SANTANA SANTOS PEREIRA DA COSTA - IFRN
Externo à Instituição - ÉDER GALINARI FERREIRA - UFRPE
Notícia cadastrada em: 17/09/2019 16:51
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