Banca de DEFESA: YARA CAMPANELLI DE MORAIS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : YARA CAMPANELLI DE MORAIS
DATA : 30/09/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Carl Peter von Dietrich - Departamento de Bioquímica
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DO EFEITO IN VITRO E IN VIVO DO PICOLINATO DE CROMO



PALAVRAS-CHAVES:

Genotoxicidade. Análise histológica. Metalômica


PÁGINAS: 72
RESUMO:

O picolinato de cromo (PICCr) é um complexo formado por três resíduos do ácido picolínico (na forma de sal) ligados por coordenação a um átomo de cromo III. A suplementação com PICCr por esportistas e outros vem a cada ano aumentando e sem dose determinada, sendo a hipótese desse trabalho a segurança na prescrição de doses variadas do picolinato de cromo. Após aquisição por meios comerciais de cápsulas de PICCr provenientes de dois países diferentes, Inglaterra e Brasil, iniciou-se esse trabalho verificando por Espectrometria de Absorção Atômica, as massas contidas nessas cápsulas. Contatou-se uma concentração maior do mineral nas cápsulas de origem inglesa, sendo essa selecionada como amostra para a pesquisa. Quatro linhagens celulares: macrófagos murinos (RAW-264.7), células de ovário de hamster chinês (CHO), fibroblasto murino (3T3) e células humanas de adecarcinoma hepático humano (HepG2) foram expostas a variadas concentrações de PICCr (5 a 20 µg/mL) e verificou-se que CHO, 3T3 e HepG2 tiveram a sua capacidade de reduzir o MTT (3-(4,5-dimetiltiazol-2-il) 2,5-difenil tetrazol) diminuída (de 10 até 80%). Já as células RAW-264.7 não foram afetadas, nesta análise. As células HepG2 quando expostas ao PICCr (20 a 50 µg/mL) apresentaram números de micronúcleos significativamente semelhante as células que não foram expostas ao PICCr. Nas células RAW 264.7, percebeu-se uma diminuição na liberação de oxido nítrico, quando elas foram expostas a lipossacarídeos de parede bacteriana (LPS). Nos ensaios in vivo, camundongos Swiss machos foram expostos a diferentes doses de PICCr (1000 e 2000 µg/mL) por 15 dias. Após este período, verificou-se que os animais tratados tiveram menor ganho de peso e diminuição nos níveis de colesterol plasmático, triglicerídeos e glicose. Não apresentaram modificações macroscópicas nem histológicas nos tecidos hepático e renal. Verificou-se também que os animais tratados apresentaram diminuição de 50% dos níveis séricos de ferro plasmático. Todavia, análises de metalômica mostram que os níveis de ferro nos tecidos hepático e renal não foram afetados, entretanto, estudos com humanos se fazem necessários para confirmarem estas observações, podendo impulsionar estudos futuros para se compreender melhor estes efeitos e agregar valor econômico e farmacológico ao PICCr.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2195251 - HUGO ALEXANDRE DE OLIVEIRA ROCHA
Externa à Instituição - JAILMA ALMEIDA DE LIMA - CRI
Interna - 1453487 - KATIA CASTANHO SCORTECCI
Notícia cadastrada em: 17/09/2019 09:34
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