Banca de QUALIFICAÇÃO: MATHEUS ANSELMO MEDEIROS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MATHEUS ANSELMO MEDEIROS
DATA : 20/02/2019
HORA: 10:00
LOCAL: Sala Carl Peter von Dietrich - Departamento de Bioquímica
TÍTULO:

Efeitos da suplementação de creatina no estado redox em ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina


PALAVRAS-CHAVES:

Creatina, diabetes, rim


PÁGINAS: 45
RESUMO:

Introdução: A creatina é um suplemento alimentar que vem sendo alvo de pesquisas em várias patologias, com ampla possibilidade de aplicações clínicas. Estudos mostram o efeito da creatina em aumentar a captação de glicose por elevar a expressão de receptores GLUT-4 em desordens metabólicas como a Diabetes Mellitus tipo 2, no entanto, não há estudos que relatem o efeito da creatina no metabolismo glicídico da Diabetes Mellitus tipo 1. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da suplementação de creatina em ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina. Métodos: Foram utilizados 32 ratos Wistar separados em 4 grupos: (C) animais sem diabetes e sem suplementação de creatina (n=8), (CCr) animais sem diabetes e com suplementação de creatina (n=8), (D) animais com diabetes induzidos com estreptozotocina sem suplementação (n=8), (DCr) animais com diabetes induzidos com estreptozotocina tratados com creatina (n=8). Os grupos D e DCr receberão dose única de estreptozotocina (40 mg/kg i.p.). Foram realizadas as seguintes avaliações: clínica, bioquímica, bem como a análise de parâmetros de estado redox no tecido renal dos animais. Resultados: Os grupos D e DCr apresentaram maior consumo de água e ração comparados aos grupos C e CCr. Na variação de peso no período experimental, os grupos diabéticos apresentaram perda de peso significativa em relação aos grupos controles. No peso relativo renal, os grupos diabéticos apresentaram hipertrofia significativa, além disso, o grupo DCr apresentou hipertrofia renal significativamente maior que o grupo D. Na glicemia de jejum, os grupos diabéticos apresentaram hiperglicemia significativa em comparação com os grupos controles, porém, o grupo DCr apresentou uma melhora significativa em relação ao grupo D. Não houve diferença estatística entre os grupos nos níveis séricos de creatinina e aspartato transaminase. Na quantificação da ureia e alanina transaminase, os grupos diabéticos apresentaram um aumento significativo em comparação com os grupos controles, porém, o grupo DCr apresentou uma melhora significativa em relação ao grupo D em ambos parâmetros. A atividade enzimática de catalase, superóxido dismutase e glutationa peroxidase foi significativamente baixa no grupo D em comparação aos grupos controles, porém, o grupo DCr teve atividade restabilizada a nível semelhante aos grupos controles em todas as enzimas. Na quantificação do conteúdo de peróxido de hidrogênio, o grupo D apresentou níveis significativamente altos em comparação aos grupos controles, porém, o grupo DCr teve restabilização a nível semelhante aos grupos controles nesse parâmetro. Observamos na quantificação de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico no grupo CCr um aumento significativo em relação aos demais grupos experimentais. Na quantificação de proteínas carboniladas, o grupo D apresentou níveis significativamente menores em relação aos demais grupos, enquanto o grupo DCr apresentou valores estatisticamente semelhantes aos grupos controles. Na quantificação de tióis solúveis, não houve diferença entre os grupos experimentais. Conclusão: a creatina pode melhorar o perfil metabólico no DM e restabilizar parâmetros do estado redox nesta condição. Estes resultados sustentam a suplementação de creatina como um potencial agente terapêutico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1507794 - RODRIGO JULIANI SIQUEIRA DALMOLIN
Interno - 1267860 - GUSTAVO ANTONIO DE SOUZA
Externo ao Programa - 1667882 - BENTO JOAO DA GRACA AZEVEDO ABREU
Notícia cadastrada em: 14/02/2019 14:06
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