Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA LÚCIA DA SILVA CORDEIRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA LÚCIA DA SILVA CORDEIRO
DATA : 25/04/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Carl von Dietrich
TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO FITOQUÍMICA E AVALIAÇÃO DO EFEITO ANTIOXIDANTE E CITOTÓXICO DE EXTRATOS DAS FOLHAS DE Commiphora leptophloeos (Mart.) J.B. Gillett. (BURSERACEAE)


PALAVRAS-CHAVES:

prospecção, Imburana de espinho, extrato, biomoléculas, Caenorhabditis elegans.


PÁGINAS: 88
RESUMO:

O presente estudo compreendeu a caracterização fitoquimica dos extratos obtidos a partir das folhas frescas da espécie Commiphora leptophloeos, avaliação de seu potencial antioxidante in vitro e in vivo,e seu potencial citotóxico sobre células normais e tumorais. Por meio de uma extração seriada, com solventes em ordem crescente de polaridade, foram obtidos os extratos: hexanico (EH), clorofórmico (EC), etanólico (EE), metanólico (EM), aquoso residual (EAR). Conjuntamente foi preparado um extrato aquoso (EA), adotando a mesma metodologia do seu uso popular. Foi realizada a caracterização fitoquímica por meio da quantificação de compostos fenólicos, açúcares e proteínas totais, ensaios qualitativos de detecção de metabólitos secundários, análise por Cromatografia em Camada Delgada (CCD) e Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência (UHPLC). Para avaliação das atividades farmacológicas foram realizados ensaios in vitro de atividade antioxidante e o ensaio de viabilidade celular MTT. Os resultados da triagem fitoquímica qualitativa permitiram a observação diferentes grupos de metabólitos secundários. Por meio da CCD foi possível detectar a presença de compostos fenólicos, terpenos, flavonóides, ácidos fenólicos, taninos e saponinas, com destaque para o EE e EM.  Com a análise por Co-CCD para os EE e EM foi confirmado a presença dos flavonoides isoquercetina e luteolina. A análise por UHPLC identificou rutina nessas amostras. Quanto à atividade antioxidante, os ensaios demonstraram que todos os extratos possuem capacidade antioxidante in vitro, com destaque para os EE e EM. Com base nesses resultados, o efeito do EE foi avaliado em ensaios in vivo utilizando o modelo animal Caenorhabditis elegans. Estes ensaios revelaram a ausência de toxicidade e seu potencial de reduzir cerca de 50% dos níveis intracelulares de EROS neste modelo animal. O teste de viabilidade celular mostrou que os extratos não são citotóxicos para as células 3T3 (normais) e foram capazes de reduzir a viabilidade de células tumorais B16 em 50%. Tomados em conjunto, estes resultados sugerem a espécie C. leptophloeos como uma potencial fonte de compostos bioativos com potencial antioxidante e antitumoral.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2492944 - CAROLINE ADDISON CARVALHO XAVIER DE MEDEIROS
Externo à Instituição - DIEGO DE ARAUJO SABRY - IFRN
Presidente - 1871916 - RAQUEL BRANDT GIORDANI
Notícia cadastrada em: 11/04/2018 14:22
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