Banca de QUALIFICAÇÃO: RONY LUCAS DA SILVA VIANA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RONY LUCAS DA SILVA VIANA
DATA : 28/09/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Carl Peter von Dietrich - Departamento de Bioquímica
TÍTULO:

 

Síntese verde de nanopartículas contendo prata e xilana do sabugo de milho: caracterização físico-química e avaliação das atividades antioxidante e antimicrobiana frente a protozoário e a fungos.



PALAVRAS-CHAVES:

Polissacarídeos; fungos; antiparasitário; subproduto agrícola.


PÁGINAS: 87
RESUMO:

O sabugo de milho é um subproduto do cultivo do milho que é pouco utilizado economicamente o que leva ao desperdício de milhões de toneladas desse material anualmente. Do sabugo pode-se extrair moléculas ativas, inclusive um polissacarídeo bioativo, rico em xilose, denominado de xilana. Neste trabalho, foram produzidas, por um método amigável ao meio ambiente, nanoparticulas de prata contendo xilanas de sabugo de milho (nanoxilanas). Para tal, a xilana de sabugo de milho foi extraída com o auxílio de ondas de ultrassom, hidrolisada e seus componentes monossacarídicos foram determinados por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Identificou-se na xilose: glucose: galactose: manose: ácido glucurônico nas seguintes proporções 50: 21: 14: 9: 2,5: 2,5, repectivamente. A formação das nanoxilanas foi acompanhada por espectroscopia UV-visível num kmax = 469 nm. Analises de espectroscopia de infravermelho confirmaram a presença da prata na nanoxilana. Já as análises de dispersão dinâmica de luz e microscopia (DLS) de força atômica (MFA) mostraram que o tamanho das partículas foi em média de 102 nm e que essas tinham um formato arredondado. Os dados de DLs também mostraram que as nanoxilanas permaneceram estáveis por 12 meses quando armazenadas a 4 °C e protegidas da luz. Dados de espectrometria de emissão óptica com plasma acoplado (ICP OES) mostraram que o percentual de prata na nanoxilana foi de 19%. A nanoxilana reduziu a viabilidade das formas promastigotas de Leishmania amazonensis (L. amazonensis) (IC50 25 μg/mL), enquanto a xilana não foi efetiva nessa concentração. Além disso, a nanoxilana apresentou um valor de 7,5 μg/mL correspondente a concentração mínima inibitória para três diferentes fungos Candida albicans, Candida parapsilosis, e Cryptococcus neorformans. Os dados aqui apresentados mostram o potencial biotecnológica da nanoxilana e futuros ensaios, inclusive in vivo, devem ser feitos para confirmar o potencial antimicrobiano da nanoxilana.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DAYANNE LOPES GOMES - UFRN
Presidente - 046.477.204-46 - LEANDRO SILVA COSTA - IFRN
Externo ao Programa - 2832746 - MONIQUE GABRIELA DAS CHAGAS FAUSTINO ALVES
Notícia cadastrada em: 20/09/2017 07:18
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