Banca de DEFESA: FABIANA LIMA BEZERRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FABIANA LIMA BEZERRA
DATA : 14/06/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Carl Peter von Dietrich - Depto. de Bioquímica - CB/UFRN
TÍTULO:

ATIVIDADE ANTIVIRAL DE EXTRATOS BRUTOS, RICOS EM POLISSACARÍDEOS SULFATADOS, OBTIDOS DE ALGAS MARRONS E VERDES CONTRA O VÍRUS DENGUE 2


PALAVRAS-CHAVES:

Polissacarídeos sulfatados. Algas. DENV-2. antiviral.



PÁGINAS: 135
RESUMO:

A dengue é a mais importante arbovirose que afeta o homem e constitui-se em um grave problema de saúde pública. A doença é endêmica em regiões tropicais e subtropicais, abrangendo mais de 100 países, correspondendo à metade da população mundial. As epidemias são recorrentes e estima-se que os vírus da dengue causem 390 milhões de infecções a cada ano, sendo uma importante causa de morbidade. Apesar desse cenário, atualmente, ainda não se dispõe de um antiviral contra a dengue. Neste contexto, diversos estudos relatam a atividade antiviral dos polissacarídeos sulfatados obtidos das algas marinhas contra vírus envelopados, cuja ação está associada à interferência das etapas iniciais do processo de infecção viral. Neste estudo, avaliou-se a potencial atividade antiviral de extratos brutos ricos em polissacarídeos sulfatados obtidos das algas marrons Dictyota menstrualis (EBDMens) e Dictyota mertensii (EBDM) e das algas verdes Codium isthmocladum (EBCI) e Caulerpa sertularioides (EBCS) contra o vírus dengue 2 (DENV-2), em linhagem de células Vero, usando diferentes estratégias metodológicas (tratamento simultâneo, tratamento pós-infecção, pré-tratamento da célula, pré-tratamento do vírus, adsorção, pós-adsorção e penetração). A citotoxicidade dos extratos foi analisada pelo ensaio de redução do MTT. O estudo da atividade antiviral foi determinado pela quantificação da carga de RNA viral por RT-qPCR após 120 h de infecção. Nenhum extrato exibiu toxicidade para as células Vero no ensaio de redução do MTT na concentração de 100 µg/mL.  Todos os extratos exibiram atividade antiviral quando adicionados durante os primeiros 90 minutos de infecção, demonstrando redução significativa no número de cópias de RNA viral após 120 horas. Os extratos EBDMens e EBDM foram mais eficazes nos ensaios de pré-tratamento da célula e do vírus, e o primeiro exerceu atividade antiviral superior ao EBDM durante a adsorção viral. Os extratos EBCI e EBCS apresentaram atividade antiviral semelhante no ensaio de pré-tratamento da célula. O EBCI foi mais eficaz na redução da adsorção do DENV-2 em células Vero. Porém, o EBCS se mostrou mais eficiente nos ensaios de pré-tratamento do vírus e penetração. Dentre os extratos avaliados, o EBCS parece ser o mais efetivo no combate ao DENV-2. Estes resultados revelam o potencial desses extratos ricos em polissacarídeos sulfatados como compostos com ação antiviral, sugerindo que eles atuam nos estágios iniciais da infecção por DENV-2.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDUARDO HENRIQUE CUNHA DE FARIAS - UNI-RN
Externo ao Programa - 348473 - JOSE VERISSIMO FERNANDES
Presidente - 046.477.204-46 - LEANDRO SILVA COSTA - IFRN
Externo ao Programa - 2962496 - RAFAEL BARROS GOMES DA CAMARA
Externo à Instituição - THALES ALLYRIO ARAUJO DE MEDEIROS FERNANDES - UERN
Notícia cadastrada em: 03/06/2016 15:50
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