Banca de DEFESA: MARILIA MEDEIROS FERNANDES DE NEGREIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARILIA MEDEIROS FERNANDES DE NEGREIROS
DATA: 07/08/2015
HORA: 08:30
LOCAL: Sala Carl Peter von Dietrich
TÍTULO:

NANOPARTÍCULAS DE PRATA CONTENDO POLISSACARÍDEOS SULFATADOS DE ALGAS: CARACTERIZAÇÃO QUIMICA, MORFOLÓGICA E IDENTIFICAÇÃO DE SUAS ATIVIDADES ANTIOXIDANTE, BACTERICIDA, ANTIPLORIFERATIVA E IMUNOMODULATÓRIA


PALAVRAS-CHAVES:

Nanotecnologia, Heterofucanas, Algas marrons.


PÁGINAS: 138
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Bioquímica
SUBÁREA: Química de Macromoléculas
ESPECIALIDADE: Glicídeos
RESUMO:

A produção de nanoparticulas de prata com extratos naturais tem sido apontada como uma excelente alternativa para potencializar ou fornecer novas aplicabilidades a extratos. Extratos de polissacarídeos sulfatados de algas (ASP) apresentam propriedades importantes nas áreas da nutrição e farmacologia, porém há poucos relatos da produção de nanopartículas de prata com extratos ricos em polissacarídeos sulfatados (SPN). Assim, neste trabalho sintetizou-se SPN de algas encontradas no Brasil: Spatoglossum schröederiDictyopteris justiiSargassum filipendula  e Dictyota mertensii. A obtenção dos extratos ricos em polissacarídeos ocorreu por proteólise seguida por precipitação com metanol. A síntese das diferentes nanopartículas ocorreu com a adição de soluções de prata 1 mM em soluções dos diferentes polissacarídeos e mantidos em repouso. Posteriormente as amostras foram centrifugadas e liofilizadas. A formação SPN foi confirmada por espectroscopia UV/visível, microscopia eletrônica de varredura e microscopia de força atômica. O tamanho das SPN foi de 108 ± 2 nm; 82 ± 1nm; 288 ± 52 nm; 104 ± 2 nm para S. schröederi; D. justii; S. filipendula; D. mertensii, respectivamente e se manteve estável por catorze meses. Os potenciais zeta e as formas das SPN foram negativas e arredondadas, respectivamente, e resultados de diversos testes in vitro mostraram que as SPN potencializam as atividades antioxidantes de ASP. As SPN também foram biocompatíveis com células normais 3T3 (fibroblastos murinicos). Por outro lado, SPN de S schröederi e de D. mertensii tiveram atividade citotóxica (~60%) frente as células de melanoma murínico (B16F10) e acredita-se que a maior atividade citotóxica destas SPN ocorram devido aos seus pequenos tamanhos. SPN também tiveram grande capacidade antibacteriana. Nanopartículas de D. justii e S. filipendula tiveram os melhores resultados, sendo necessário somente 50 µg/mL para a morte da bactéria E. coli e 100 µg/mL para a morte de S. aureus. Hipotetíza-se que esta atividade ocorra por liberação de prata pelas SPN. SPN também foram capazes de induzir a produção de óxido nítrico e citocinas com perfil semelhante a os seus respectivos ASP, com exceção para SPN de S. schröederi. Em geral os resultados revelaram que a síntese de SPN a partir das ASP potencializa efeitos antioxidantes, citotóxico e antibacteriano, além de apresentar o mesmo efeito imunomodulador de seus respectivos ASP. Os dados obtidos levam a propor que a síntese de SPN constituiu-se como um possível mecanismo potencializador de atividades biológicas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GUILHERME LANZI SASSAKI - UFPR
Interno - 2195251 - HUGO ALEXANDRE DE OLIVEIRA ROCHA
Presidente - 046.477.204-46 - LEANDRO SILVA COSTA - IFRN
Externo à Instituição - RANIERE FAGUNDES DE MELO SILVEIRA - NENHUMA
Notícia cadastrada em: 28/07/2015 06:59
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