Banca de DEFESA: RÔMULO DOS SANTOS CAVALCANTE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RÔMULO DOS SANTOS CAVALCANTE
DATA: 07/08/2015
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Carl Peter von Dietrich - Depto. de Bioquímica - CB/UFRN
TÍTULO:

Caracterização estrutural de um novo condroitim antitrombótico altamente sulfatado contendo o resíduo de GlcA 2,3-O-dissulfato isolado do Litopenaeus vannamei



PALAVRAS-CHAVES:

Litopenaeus vannamei; Condroitim sulfato altamente sulfatado; Unidade S; Análise estrutural; Atividade antitrombótica; Atividade anticoagulante.


PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Bioquímica
SUBÁREA: Química de Macromoléculas
ESPECIALIDADE: Glicídeos
RESUMO:

Por muitos anos as doenças cardiovasculares e os distúrbios tromboembólicos vêm representando a principal causa de mortes por doenças no mundo. Diante desta realidade e das complicações do uso da heparina, vários estudos relatando a ocorrência de glicosaminoglicanos com potencial antitrombótico já foram descritos. No entanto, com o aprimoramento e o surgimento de novas técnicas de caracterização estrutural, tem sido possível identificar novas moléculas antitrombóticas e compreender outros aspectos da relação estrutura-atividade destes compostos. Nesse contexto, este trabalho descreve a ocorrência de um condroitim sulfato altamente sulfatado (CSAS) e com grande potencial terapêutico no cefalotórax do camarão Litopenaeus vannamei. Essa molécula foi isolada mediante proteólise, tratamento com acetona e purificado por cromatografias de troca-iônica e gel filtração. Estruturalmente, o CSAS do camarão apresentou uma massa molecular média de ~ 26 kDa e não foi completamente digerido pelas condroitinases AC e ABC liases. A partir dos espectros de RMN unidimensional TOCSY seletivo e bidimensional ¹H/¹³C HSQC foi possível identificar a presença do raro resíduo de ácido glucurônico 2,3-O-disulfatado (GlcA,2,3S), além dos 2-O- e 3-O-sulfatado. A avaliação do CSAS do camarão sobre o sistema de coagulação mostrou uma grande capacidade de inibição da trombina (~ 94% de inibição) e uma insignificante atividade anticoagulante pelos métodos de TTPA, TP e atividade anti-Xa. Esses dados, somados a incapacidade de estabilização da antitrombina III pelo CSAS do camarão, sugerem que sua atividade anticoagulante é mediada pelo cofator II da heparina. Além disso, foi observado que esta molécula também apresenta um baixo efeito hemorrágico e um grande potencial antitrombótico observado pelos métodos de indução de trombose venosa em ratos (~ 70% de redução dos trombos formados) e de estímulo da síntese de GAGs antitrombóticos em células endoteliais. Este trabalho relata pela primeira vez a ocorrência de um CSAS


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GUILHERME LANZI SASSAKI - UFPR
Externo ao Programa - 2329140 - RAIMUNDO FERNANDES DE ARAUJO JUNIOR
Presidente - 1149522 - SUELY FERREIRA CHAVANTE
Notícia cadastrada em: 27/07/2015 11:30
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