Banca de DEFESA: VIRGÍNIA PENÉLLOPE MACEDO E SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VIRGÍNIA PENÉLLOPE MACEDO E SILVA
DATA: 19/01/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Carl Peter von Dietrich
TÍTULO:

VARIABILIDADE GENÉTICA DE CEPAS DE Leishmania infantum CIRCULANTES ENTRE HUMANOS E CÃES DE ÁREAS ENDÊMICAS PARA AS LEISHMANIOSES NO RIO GRANDE DO NORTE.


PALAVRAS-CHAVES:

Leishmania infantum, genoma, sequenciamento, hsp70, ITS1, ploidia


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Bioquímica
SUBÁREA: Biologia Molecular
RESUMO:

Nas Américas, a infecção por Leishmania tem como principal agente etiológico Leishmania infantum. Nos últimos 30 anos o padrão de distribuição das leishmanioses tem mudado substancialmente e a doença tem apresentado um perfil emergente na periferia dos grandes centros urbanos. A infecção por Leishmania pode evoluir com um amplo espectro clínico desde o acometimento da pele, mucosas e vísceras. Dos indivíduos infectados por L. infantum apenas 10% desenvolvem a doença, sabe-se que 90% da infecção humana é assintomática e diversos fatores estão envolvidos no curso da infecção. Os principais fatores envolvidos no desenvolvimento da doença são a resposta imune do hospedeiro, a espécie e o conteúdo gênico do parasita. O sequenciamento dos isolados de Leishmania poderia aumentar a compreensão acerca da sintomatologia dos indivíduos. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi avaliar a diversidade genética de cepas de Leishmania circulantes entre humanos, sintomáticos e assintomáticos e cães de áreas endêmicas do Rio Grande do Norte. A variabilidade genética de um grupo de amostras de humanos e caninos com a doença visceral, doença cutânea e infecção assintomática foi avaliado com os marcadores moleculares hsp70 e ITS1. O genoma completo de 20 isolados de Leishmania oriundos de humanos, sintomáticos e assintomáticos, e cães foram sequenciados para avaliar a diversidade dessas amostras. Os fragmentos amplificados de hsp70 e ITS1 das amostras e foram analisados e montadas utilizando o pacote Phred/Phrap. Os dendogramas foram construídos aplicando o método neighbor joining com 500 bootstraps, seguido das inferências sobre as relações entre as variantes de Leishmania. As sequências dos 20 isolados brasileiros foram mapeadas com o genoma de referência Leishmania infantum JPCM5, usando o programa Bowtie2, com identificação de 36 contigs. As informações dos SNPs válidos foram utilizadas na PCA. Os SNPs foram visualizados pelo Geneious 7.1 e IGV. As anotações do genoma foram então transferidas para seus respectivos cromossomos e visualizadas utilizando o Geneious. As sequências consenso de todos os cromossomos (com mínimo de 75% das reads com a mesma base) foram alinhadas usando Mauve. As árvores filogenéticas foram calculadas de acordo com cálculos de máxima verossimilhança e modelos JTT. Como resultados obtivemos que hsp70 e ITS1 não foram capazes de definir variabilidade genética entre os isolados de humanos e cães; nem para os isolados de cultura e de sangue periférico, oriundos de um mesmo paciente.O sequenciamento genômico dos 20 isolados brasileiros revelou uma forte relação entre as cepas de Leishmania circulantes em no Rio Grande do Norte. Os isolados da Grande Natal de humanos e caninos permaneceram agrupados em todas as análises, sugerindo que existe proximidade genotípica e geográfica entre os isolados. As amostras isoladas na década de 1990 apresentaram uma maior diversidade genotípica quando comparadas as amostras recentemente isoladas. De forma geral, não encontramos correlação entre as formas clínicas sintomáticas e assintomáticas e o conteúdo gênico dos isolados brasileiros de Leishmania.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANASTACIO DE QUEIROZ SOUSA - UFC
Interno - 063.414.624-68 - EDDA LISBOA LEITE - UFRN
Externo ao Programa - 1164160 - IARA MARQUES DE MEDEIROS
Presidente - 350500 - MARIA DE FATIMA FREIRE DE MELO XIMENES
Externo à Instituição - PAULA VIVIANE DE SOUZA QUEIROZ MOREIRA - UERN
Notícia cadastrada em: 30/12/2014 11:08
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