Banca de DEFESA: RAYSSA KARLA DE MEDEIROS OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAYSSA KARLA DE MEDEIROS OLIVEIRA
DATA: 21/08/2014
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Carl Peter von Dietrich
TÍTULO:

Avaliação do efeito da inibição do reparo de sítios abásicos na resposta inflamatória celular.


PALAVRAS-CHAVES:

APE1, metoxiamina, citocinas, inflamação, transcrição.


PÁGINAS: 203
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Bioquímica
RESUMO:

Proteínas do reparo por excisão de bases (BER) têm sido associadas a funções além do reparo e DNA. A apurínica/apirimidinica endonuclease 1 (APE1) é uma proteína multifuncional envolvida em diversas atividades celulares como ativação redox de fatores de transcrição, processamento de RNA e reparo de DNA. Alguns trabalhos têm descrito a ação da proteína 8-oxoguanina (OGG1) na correção de lesões oxidadas no promotor como passo para a transcrição de citocinas pro-inflamatórias. Apesar de ser notadamente importante na ativação redox de fatores de transcrição, como o fator nuclear κB (NF- κB) e AP-1, a atividade de reparo de APE1 ainda não foi associada à resposta inflamatória. Neste trabalho, foram utilizadas análises bioinformáticas e abordagens experimentais para investigar a relação entre a inibição do reparo de sítios abásicos no DNA pela MX, molécula sintética inibidora indireta da atividade de reparo de APE1, e a modulação de resposta inflamatória. Os resultados demonstraram que o tratamento de monócitos com lipopolissacarídeo (LPS) e MX reduziu a expressão de citocinas, quimiocinas e receptores toll-like, e regulou negativamente processos biológicos da imunidade, como ativação de macrófagos, e as vias ativadas pelo (NF-κB), fator de necrose tumoral (TNF-α) e interferon, sem induzir morte celular. A análise transcriptômica sugere que o tratamento LPS/MX induz disfunções mitocondriais, estresse de retículo endoplasmático e ativação de vias de autofagia, provavelmente ativadas pelo comprometimento da energética celular e/ou pelo acúmulo de danos ao DNA, nuclear e mitocondrial. Adicionalmente, propõe-se que a atividade de reparo de APE1 é requerida para a transcrição de genes inflamatórios pela interação com sítios abásicos no promotores específicos e recrutamento de complexos transcricionais durante a sinalização inflamatória. Este trabalho apresenta uma nova perspectiva acerca das interações entre a atividade do BER e a modulação de resposta inflamatória, e sugere uma nova atividade para a proteína APE1 como modular da resposta imune de maneira redox-independente.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - LEDA QUERCIA VIEIRA - UFMG
Presidente - 1149647 - LUCYMARA FASSARELLA AGNEZ
Interno - 1544647 - MATHEUS DE FREITAS FERNANDES PEDROSA
Notícia cadastrada em: 19/08/2014 10:24
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