Banca de QUALIFICAÇÃO: MARILIA DA SILVA NASCIMENTO SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARILIA DA SILVA NASCIMENTO SANTOS
DATA: 27/02/2014
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Carl Peter von Dietrich
TÍTULO:

EFEITO das glucanas do fungo Caripia montagnei no modelo de inflamação colônica induzida por TNBS E SEUS EFEITOS SOBRE CÉLULAS DE CARCINOMA DE CÓLON HUMANO (HT-29)


PALAVRAS-CHAVES:

Glucans; Caripia montagnei; Colitis; TNBS; Inflammation; Cell proliferation; HT-29.


PÁGINAS: 117
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Bioquímica
RESUMO:

Compostos derivados de fungos tem sido alvo de muitos estudos a fim de ampliar o conhecimento acerca de seu potencial bioativo. Polissacarídeos de Caripia montagnei já foram descritos por possuir propriedades anti-inflamatória e antioxidante. Neste estudo, as glucanas extraídas do fungo Caripia montagnei foram caracterizadas quimicamente e seus efeitos foram avaliados em diferentes intervalos de tratamento em lesões colônicas, no modelo de colite induzida por ácido 2,4,6 - trinitrobenzenossulfónico (TNBS), como também foi verificada sua ação sobre células do carcinoma de cólon humano, HT-29. Na análise realizada no composto obtido de C. montagnei  foi verificado que este é formado principalmente por carboidratos (96%), apresentando um baixo teor de compostos fenólicos (1,5%) e baixa contaminação protéica (2,5%). As análises por FT - IR e RMN mostraram que os polissacarídeos desta espécie de fungo são as α e β -glucanas. O dano colônico foi avaliado por análises macroscópica, histológica, bioquímicas e imunológicas. Os resultados mostraram a redução das lesões no cólon em todos os grupos tratados com as glucanas. As glucanas de C. montagnei reduziram significativamente os níveis de IL-6 (50 e 75 mg / kg, p < 0,05), uma importante citocina inflamatória. As análises bioquímicas mostraram que essas glucanas atuaram na redução dos níveis de fosfatase alcalina (75 mg / kg, p < 0,01), óxido nítrico (p < 0,001) e da mieloperoxidase (p < 0,001), resultado confirmado pela redução da infiltração celular observado microscopicamente. O aumento da atividade da catalase, possivelmente indica um efeito protetor dessas glucanas no tecido do cólon, o que confirma o seu potencial anti-inflamatório. As glucanas de C. montagnei mostraram atividade citostática sobre as células HT-29, causando acúmulo de células na fase G1 e impedindo, assim, a progressão do ciclo celular. As glucanas deste estudo também mostraram habilidade em modular a adesão de células HT-29 ao Matrigel®, bem como na indução do estresse oxidativo nessas células. A atividade antiproliferativa contra células HT-29 exibida pelas glucanas de C. montagnei (50 e 100 µg/ 100 µL, p < 0,001) pode ser atribuída à sua ação oxidante o que contribuiria para a indução da apoptose pelas glucanas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2330188 - GERLANE COELHO BERNARDO GUERRA
Externo ao Programa - 2290234 - LUCIANA DUARTE MARTINS DA MATTA
Externo à Instituição - CELINA MARIA PINTO GUERRA DORE - F.M.Nassau
Notícia cadastrada em: 26/03/2014 11:47
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