CCHLA - PPGAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL DIREÇÃO DO CCHLA Telefone/Ramal: (84) 3342-2240 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgas

Banca de QUALIFICAÇÃO: AMANDA VERÍSSIMO DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : AMANDA VERÍSSIMO DA SILVA
DATA : 12/09/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Virtual
TÍTULO:

O AMOR À NEGRITUDE COMO FERRAMENTA DE RESISTÊNCIA/DESCOLONIZAÇÃO NO CAMPO DO JORNALISMO, ATRAVÉS DO ESTUDO DE COMUNIDADES DE COMUNICADORAS/ES NEGRAS/OS


PALAVRAS-CHAVES:

Negritude; Decolonização; Jornalismo


PÁGINAS: 54
RESUMO:

O presente estudo tem como principal objetivo compreender como o amor à negritude opera enquanto ferramenta de descolonização no campo do jornalismo. Considero por amor o que Maturana e Varela (1995) atribuem como uma possibilidade de olhar o outro como um igual. A partir de bell hooks (2019), compreendo, também, que o amor à negritude é uma ferramenta de resistência política que transforma nossas formas de ver e ser e, portanto, cria as condições necessárias para que nos movamos contra as forças de dominação e morte que tomam as vidas negras. Fundamentada nestas abordagens, e na compreensão social apontada por bell hooks (2019) de que o objetivo do racismo é que pessoas negras possuam uma forma de olhar e ver o mundo que nega seu valor, abordo inicialmente: como se dá os atravessamentos afetivos, conflitivos e morais causados pelas vivências de racismo na comunidade de jornalistas negras/os; e como o amor a negritude foi incorporado na vivência da comunidade estudada, analisando de que forma esse sentimento se materializa e se potencializa na vida e cotidiano destes. Para finalmente entender duas questões essenciais: se para propor a descolonização da mídia, as/os jornalistas negras/os precisam descolonizar a si mesmos; e, caso assim seja, como é que a descolonização de perspectivas racistas no campo do jornalismo é colocada em prática. Para tanto, utilizei a história de vida tópica (SALTALAMACCHIA, 1992; BONI e QUARESMA, 2005; NOGUEIRA et al., 2017) e a entrevista semi-estruturada (BONI e QUARESMA, 2005) como técnicas etnográficas (PEIRANO, 1995; MATTOS, 2011). A partir da experiência de jornalistas negras/os busco um entendimento mais amplo de como se dá a transformação no fazer midiático a partir de um engajamento antirracista. Com o processo de escuta busco obter, para além de um conhecimento objetivo do tema em questão, a sabedoria que desestabiliza e perturba (INGOLD, 2019) as estruturas do status quo, empretecendo o olhar, o pensar, o ser e o fazer social.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1344540 - ANA GRETEL ECHAZU
Interna - 1642956 - JULIANA GONCALVES MELO
Interno - 2385456 - PAULO VICTOR LEITE LOPES
Externo ao Programa - 1789369 - BRENO DA SILVA CARVALHO - UFRN
Notícia cadastrada em: 02/09/2022 16:12
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa04-producao.info.ufrn.br.sigaa04-producao